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Aurélio Agostinho da Boaviagem recebe título de Professor Emérito da UFPE

Cerimônia ocorreu ontem (20) na Faculdade de Direito do Recife, onde ele, mesmo aposentado, ainda atua no Programa de Pós-Graduação em Direito

O reitor Anísio Brasileiro presidiu ontem (20) a solenidade de entrega do título de Professor Emérito para o docente aposentado Aurélio Agostinho da Boaviagem, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR). O título foi proposto pelos professores da FDR Eugênia Cristina Nilsen Ribeiro Barza, Francisco Antônio de Barros e Silva Neto, Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti (diretor da FDR) e Francisco Ivo Dantas Cavalcanti, que integraram a comissão de honra do homenageado, ao lado do professor Silvio Loreto, ex-diretor da faculdade, e do professor Paul Hugo Weberbauer, também da faculdade. 

Foto: Passarinho 

Homenageado também foi procurador-geral da UFPE 

Aurélio foi professor do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) de 1976 até sua aposentadoria, em 2012, na disciplina de Direito Internacional, e também foi procurador-geral da UFPE (1980 a 2013). Mas ainda continua como professor do Programa de Pós-Graduação em Direito (desde 1981), sendo responsável pela coordenação do processo seletivo destes alunos. 

O professor Ivo Dantas, em seu discurso panegírico, destacou que Aurélio não poderia receber o título por “não ser aposentado”, já que trabalha mais do que alguns que estão na ativa, ganhando risos da plateia. Dantas enumerou as diversas atividades do homenageado, na FDR, na Sudene (onde atuou como procurador de 1966 a 1980) e na UFPE, e elogiou a escolha pela concessão do título, “mais do que perfeita” em função das qualidades do homenageado. 

Já o homenageado, emocionado, citou os inúmeros mestres de várias gerações que teve na FDR e os quais conviveu, com destaque para o “dr. Serginho”, como se referiu carinhosamente ao professor Sérgio Loreto Filho, falecido, pai do professor Silvio Loreto, presente à solenidade. Também fez questão de destacar os professores Francisco Antônio de Barros e Silva Neto, chamado por ele de “Chiquinho” e considerado por ele “seu sobrinho”, e Paul Hugo Weberbauer, o “Alemão”, a quem dedicou palavras de admiração.  

O diretor da FDR, Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, destacou que Aurélio é uma figura singular, por ser “um operador do Direito” e um “exímio profissional”, referindo-se às carreiras de docente e de procurador, atuando como “um intransigente defensor dos cofres públicos”. 

O reitor Anísio Brasileiro citou que Aurélio tem o espírito da UFPE, de justiça social e de acolhimento. Lembrou ainda que ele acumula, em seu currículo acadêmico, a participação em 28 bancas de doutorado e de 50 dissertações de mestrado, além de ter sido orientador de nove teses e de 15 dissertações. 

Estavam presentes à solenidade o presidente do Tribunal Regional Federal 5ª Região, desembargador Manoel Erhardt; a vice-reitora Florisbela Campos; o ex-reitor Amaro Lins; o ex-vice-reitor Silvio Romero Marques; o professor emérito da UFPE Palhares Reis; a chefe de gabinete Lenita Almeida; os pró-reitores Paula Albuquerque (Progest), Thiago Neves (Proplan), Paulo Goes (Proacad) e Décio Fonseca (Procit), o coordenador do curso de Direito da FDR, Alexandre da Maia, os procuradores federais Joaquim Carvalho (chefe da Procuradoria Federal na UFPE), Edgar Costa Neto e Justino Paulo Fonseca dos Santos Júnior, a diretora da Positiva – Diretoria de Inovação, Solange Coutinho, além de vários docentes, servidores técnico-administrativos e alunos da FDR. 

O título honorífico de Professor Emérito é destinado a professores aposentados, que tenham se distinguido no ensino, na pesquisa, na extensão e na administração universitária. A indicação é de iniciativa dos Conselhos Departamentais dos Centros nos quais o docente trabalhou. O pedido de outorga de Aurélio da Boa Viagem foi aprovado em 27 de setembro durante reunião do Conselho Universitário, na Reitoria. 

 

Data da última modificação: 21/12/2018, 17:06