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UFPE institui Comitê Científico Extraordinário para o Enfrentamento da Covid-19

Órgão consultivo vai assessorar e propor diretrizes gerais dos planos de pesquisa voltados ao enfrentamento da pandemia

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instituiu o Comitê Científico Extraordinário da UFPE para o Enfrentamento da Covid-19. O órgão consultivo tem a finalidade de assessorar e propor diretrizes gerais dos planos de pesquisa que comporão o Programa Institucional de Ações de Pesquisa para a Rede de Soluções para o Enfrentamento da Covid-19. A portaria normativa foi publicada no Boletim Oficial da UFPE de ontem (16). O comitê deve se reunir de forma virtual, ordinariamente, uma vez por semana, e extraordinariamente, tantas vezes quantas sejam julgadas necessárias.

Suas funções são articular, junto aos coordenadores de planos de pesquisa, ações integradas que tenham caráter transdisciplinar e acompanhar os relatórios parciais de pesquisa enviados mensalmente à Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq); assessorar a Propesq nas propostas de submissão de publicação, sejam informes, artigos científicos, relatórios de ações, infográficos ou qualquer conteúdo do Observatório Covid-19 UFPE; e assessorar a Propesq na elaboração do relatório final do programa institucional dos projetos de enfrentamento da Covid-19.

Os membros do comitê foram escolhidos entre professores doutores da UFPE com reconhecida atuação em ciência, tecnologia e inovação, de diferentes áreas de conhecimento, com mandato de seis meses, podendo ser renovado por mais seis meses, e representantes dos três campi (Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão). Suas atividades não são remuneradas e a presidência fica a cargo da pró-reitora da Propesq, Carol Leandro. O diretor de Pesquisa da Propesq, Pedro Valadão Carelli, atua como vice-presidente.

“É um órgão que participará ativamente das ações que a UFPE tem feito, particularmente na pesquisa, e tem como principal objetivo acompanhar de perto os grupos que submeteram projetos no edital que lançamos recentemente”, explica a pró-reitora. “A nossa ideia é trazer uma discussão ampla, pois o problema pode ser visto por diversas áreas. Quando nós convocamos os coordenadores de pós-graduação e eles começaram a trazer seus temas de estudo, vimos quão multidisciplinar é um problema como esse, envolvendo não só a saúde mas a economia, a sociedade, a vida das pessoas, o psicológico, enfim, é muito amplo”, conclui, lembrando que o comitê tem representantes de todos os centros.

COMPOSIÇÃO – Além da diretora de Pós-Graduação da Propesq, Tereza Araújo, compõem o comitê os professores Alexandre Ronaldo da Maia de Farias (Centro de Ciências Jurídicas), Carolina Dantas de Figueiredo (Centro de Artes e Comunicação), Edvania Torres Aguiar Gomes (Centro de Filosofia e Ciências Humanas), João Henrique da Costa Silva (Centro Acadêmico de Vitória), José Luiz de Amorim Ratton Júnior (Centro de Filosofia e Ciências Humanas), Luciana Rosa Marques (Centro de Educação), Paulo Roberto de Araújo Campos (Centro de Ciências Exatas e da Natureza), Reginaldo Gonçalves de Lima Neto (Centro de Ciências da Saúde), Ricardo Bastos Cavalcante Prudêncio (Centro de Informática), Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira (Centro de Ciências Médicas), Rodrigo Sampaio Lopes (Centro Acadêmico do Agreste), Rosa Maria Cortês de Lima (Centro de Ciências Sociais Aplicadas), Sávia Gavazza dos Santos Pessoa (Centro de Tecnologia e Geociências) e Valdir de Queiroz Balbino (Centro de Biociências).

Data da última modificação: 17/04/2020, 17:25