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UFPE inicia implantação do sistema de geração de energia a partir da matriz solar para seus campi

Haverá uma economia estimada anual de R$ 370 mil com todo o sistema funcionando

Fotos: Bernardo Sampaio

Reitor na coberta do prédio da Reitoria, que recebeu a primeira usina

Com a instalação de uma usina fotovoltaica na coberta do prédio da Reitoria, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) dá início, nesta semana, ao processo de implantação do sistema de geração de energia elétrica a partir da matriz solar, que visa obter aproximadamente 890 mil Kw e proporcionar uma economia estimada anual de R$ 370 mil. Nesta primeira etapa, serão instalados três equipamentos no Campus Recife, totalizando 554 kW. Segundo o reitor Alfredo Gomes, "a iniciativa atende ao propósito da gestão de implantar uma política de diversificação da matriz energética a fim de dar outra perspectiva de desenvolvimento institucional e fortalecimento da Universidade”.

Além da usina da Reitoria, com 118 kW e previsão de entrada em operação no final do mês de dezembro, o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e o Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) também serão contemplados, com 163 kW e 273 kW, respectivamente, e previsão final para funcionamento até fevereiro de 2021. E já existem contratadas duas novas usinas, sendo uma para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), que vai gerar 350 kW, e outra para o Campus Recife (380 kW). “Ambos os projetos estão aguardando aprovação da Celpe e devem entrar em operação no segundo semestre de 2021”, afirma o superintendente de Infraestrutura da Universidade, Carlos Falcão.

Esta usina vai gerar 118 kW a partir do final de dezembro

RECURSOS – Segundo o superintendente de Infraestrutura da UFPE, Carlos Falcão, foram investidos R$ 3,3 milhões em recursos do Ministério da Educação (MEC) e R$ 1,2 milhão proveniente de emenda parlamentar na implantação do sistema de energia solar. Para o gestor, a decisão da gestão coloca a UFPE, na condição de instituição pública, na posição de protagonista no uso de energias limpas e renováveis no estado. "Ciente do seu papel de indutor social, a Universidade contribuirá com a divulgação e estímulo dessa prática que, no nosso caso, vai evitar a emissão anual de 370 toneladas de gases nocivos e de efeito estufa", avalia Falcão.

Toda a operação, desde o planejamento das ações de gestão e fiscalização do fornecimento e instalação dos equipamentos, vem mobilizando a Diretoria de Manutenção e Conservação (DMC) da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), que ainda conta com a participação da professora Elielza Souza Barbosa, do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), como fiscal técnica do contrato, em conjunto com o engenheiro eletricista Luís Gustavo, da Gerência de Alta Tensão e Iluminação Pública (Gatip) do DMC. “É importante destacar, ainda, a participação da Coordenação Administrativa e Financeira (CAF) da Sinfra, Proplan e Progest, juntamente com a DMC/SInfra na contratação da aquisição das Usinas Fotovoltaicas”, ressalta Falcão, referindo-se às Pró-Reitorias de Planejamento, Orçamento e Finanças e de Gestão Administrativa.

Data da última modificação: 20/11/2020, 16:10