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UFPE inaugura novo instituto que reúne laboratórios de pesquisa em petróleo e energia

O espaço vai integrar a Universidade com a indústria, governo e sociedade e estimular o estudo sobre petróleo, gás e biocombustíveis

 

A Universidade Federal de Pernambuco vai inaugurar amanhã (12), às 10h30, no Campus Recife, o Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (antes denominado Litpeg). O espaço, totalmente financiado pela Petrobras ao custo de R$ 76,5 milhões, é o maior investimento da estatal em um único projeto em universidades e reúne as atividades de 12 laboratórios, vinculados ao Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), envolvendo, ainda, docentes do Centro de Informática (CIn) e do Núcleo Tecnológico do Centro Acadêmico do Agreste (CAA).

O complexo de edificações do instituto abrange uma área de aproximadamente 13 mil m² e é composto por um bloco de laboratórios de sete pavimentos (12 mil m²), um galpão para instalação de plantas pilotos (830 m²) e um bloco técnico, com 228 m². Habilitado a desenvolver atividades nas grandes áreas de pesquisas em Computação Científica e Visualização; Simulação e Gerenciamento de Reservatórios; Geologia do Petróleo; Engenharia de Materiais; Geomecânica; Refino – Petroquímica; Bioprodutos/Combustíveis; Biocombustíveis e Tecnologia Ambiental, o centro de pesquisa surge como parte das obrigações de investimento em P&D das empresas petroleiras junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Com o objetivo de integrar ações que visem o desenvolvimento de atividades de pesquisa, inovação, ensino e extensão em caráter multi, inter e transdisciplinar, nas diversas áreas da cadeia produtiva da indústria do petróleo, gás e biocombustíveis e afins, o instituto, segundo o reitor Anísio Brasileiro, vai agrupar conhecimentos dos mais relevantes que há em Pernambuco e no Nordeste.

Segundo o coordenador do instituto de pesquisas, professor Paulo Lyra, do Departamento de Engenharia Mecânica (Demec) da Universidade, o espaço vai atender às demandas nacionais e regionais por pesquisas, serviços técnicos e formação de recursos humanos qualificados. “Essa sintonia de atividades vai permitir a integração com a indústria, governo e sociedade, além de estimular na academia o interesse pelo estudo dessa área de grande importância para a garantia da soberania nacional”, afirma.

 

Data da última modificação: 12/03/2019, 16:13