“Inovação e sustentabilidade” é o tema do 6º Congresso Pernambucano de Municípios, evento que a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) promove, até hoje (30), no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE). Logo no primeiro dia do evento (28), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Consórcio dos Municípios Pernambucanos (Comupe) firmaram um acordo de cooperação técnica para ações de licenciamento ambiental.

Foto: Ascom/Amupe

Dirigentes assinam acordo de cooperação técnica no evento

O termo foi assinado pelo reitor Alfredo Gomes e pelo presidente da Comupe, Luiz Aroldo, prefeito de Águas Belas. “Esse termo de cooperação técnica tem como objetivo o desenvolvimento de iniciativas para apoiar os municípios nas ações relacionadas ao licenciamento ambiental. A UFPE pode contribuir para esses procedimentos por meio de ações desenvolvidas pelos nossos docentes, o acordo inclui ações de educação ambiental e formação para os agentes públicos municipais atuarem nesta área”, afirmou o reitor.

A análise dos procedimentos de licenciamento ambiental a que o reitor se refere tem caráter multidisciplinar. Ela integra áreas como Geologia; as Engenharias Civil, Química e de Minas; Química Industrial; Arquitetura e Urbanismo e Ciências Biológicas.

Foto: Luiza Cabral

Congresso reúne autoridades públicas e iniciativa privada

Após a solenidade de abertura, que ocorreu na manhã da segunda-feira (28), a Universidade continua participando do Congresso por meio de palestras proferidas por professores e de um estande institucional da UFPE montado no pavilhão do Cecon. “É uma grande oportunidade para nós, das instituições, participar de um congresso que reúne tantos municípios. É muito importante para podermos dialogar amplamente. A UFPE possui estande no evento, o que permite um contato mais prolongado com outros participantes do congresso”, explica o reitor Alfredo Gomes.

Em seu discurso durante a solenidade de abertura, a presidente da Amupe, Márcia Conrado, prefeita de Serra Talhada, também falou sobre a relevância deste espaço de diálogo: “Conseguimos reunir lideranças, gestores, academia e especialistas. Mas, acima de tudo, pessoas unidas para fortalecer Pernambuco e as cidades que o compõem. Teremos três dias para debater os desafios, mas também teremos oportunidades de ver experiências exitosas que os municípios realizam e momentos de reflexão para que a gente lute para um Pernambuco cada vez mais próspero, cada vez mais inclusivo e cada vez mais sustentável”.

Assim como a presidente da Amupe, o presidente da Comupe e o reitor da UFPE, diversos representantes de instituições e de órgãos públicos da esfera federal, da estadual e da municipal passaram pelo Cecon-PE no primeiro dia do congresso. Entre essas pessoas presentes na mesa solene estavam a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos; o ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), André de Paula; a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra; a vice-governadora Priscila Krause; os prefeitos de Olinda e Recife, Lupércio Nascimento e João Campos; o presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Ranilson Ramos; e o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara.

A ministra Luciana Santos foi convidada para proferir a chamada Palestra Magna, que marca a abertura do evento. Ela classificou como “gratificante” o fato de que o tema escolhido para esta edição do evento tenha sido inovação e sustentabilidade: “Esses elementos são a base para o desenvolvimento que queremos. A transição das cidades para a sustentabilidade é algo que está na agenda do ministério com muita força”.

Além de citar algumas políticas públicas para as quais os municípios podem se habilitar (que contemplam questões como digitalização de procedimentos para acelerar a prestação de serviços à população, empregabilidade e segurança alimentar), a ministra falou sobre alguns projetos e investimentos já realizados. Ela comentou sobre projetos como o CITNova, que permitiu a instalação dos primeiros jardins filtrantes de Pernambuco em parceria com a Prefeitura do Recife, e os investimentos em centros de pesquisa do estado como o Centro de Informática (CIn) e o Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (I-Litpeg), ambos da UFPE.