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SBPC celebra o Dia Internacional das Mulheres com debates sobre o futuro da ciência brasileira

Com transmissão pelo canal da entidade no YouTube, as atividades serão realizadas na sexta-feira (8), das 9h30 às 12h

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) celebrará o Dia Internacional das Mulheres com uma manhã repleta de discussões no evento “Falam as cientistas: a SBPC e o futuro da ciência brasileira”. A atividade será realizada na sexta-feira (8), das 9h30 às 12h, com transmissão on-line pelo canal da SBPC no YouTube. 

Segundo Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC, a entidade, por meio de ações como esta, busca inspirar e promover um maior engajamento da sociedade com as questões de gênero no campo da ciência. Francilene Procópio Garcia, vice-presidente da SBPC, destaca que a data é fundamental para rememorar todas as lutas por direitos iguais e pela igualdade em todas as condições básicas de vida.

Cláudia Linhares Sales, secretária-geral da SBPC, também lembra que o 8 de março, oficializado em 1975 pela Organização das Nações Unidas como o Dia Internacional das Mulheres, surgiu da demanda de trabalhadoras e trabalhadores, e concorda que a data é um dia de ativismo político em defesa da igualdade de direitos entre os gêneros.

Fernanda Sobral, diretora da SBPC, corrobora que o evento deste ano tem como objetivo discutir as várias dimensões da mulher no contexto atual, no poder político e na academia, dando maior visibilidade ao trabalho realizado por elas e, ao mesmo tempo, incentivando as mais jovens a ocuparem cargos de liderança na academia.

Para Laila Salmen Espindola, diretora da SBPC, a data é um dia especial na SBPC para evocar em todas a necessidade de lutar por essa transformação social. “Este dia traz a história secular de lutas travadas diariamente por mulheres ao redor do mundo. Um mundo moldado para ser desigual. É preciso que a história conte sobre essas mulheres lutadoras, sobre nós, aquelas pretas, indígenas, brancas e pardas, comumente atormentadas pelo temor e injustiças causadas pela desigualdade de gênero enraizada na sociedade. Por isso, a SBPC registra o olhar sobre a história e em 8 de março o evento ‘Falam as cientistas’ servirá para celebrar as vitórias e discutir contribuições que acelerem as políticas públicas para a inclusão de mulheres e equidade na ciência do futuro.”

DIVERSIDADE - A vice-presidente da SBPC, Francilene Garcia, afirma que o evento deste ano será um momento para mergulhar em alguns debates importantes para a sociedade, principalmente naquele que precisa ser melhorado para as conquistas atuais e defender novas reivindicações por igualdade de direitos e oportunidade para as mulheres. Ela destaca a participação da química Yvonne Mascarenhas, vencedora da 5ª edição do Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher” na área de Engenharias, Exatas e Ciências da Terra, que proferirá a palestra “Conquistas da mulher no Brasil atual”.

“Teremos uma cientista indígena, uma representante do Instituto Serrapilheira, que é uma agência de fomento que tem uma trajetória de olhar para a diversidade na ciência. Teremos ainda uma representante do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que abordará desafios e inspirações, além de uma mulher negra que trará sua visão de espaço, além de apontar os desafios que ainda precisam ser enfrentados”, comenta.

9h30 - Abertura: Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC
Apresentação: Laila Salmen Espindola, professora da Universidade de Brasília (UnB) e diretora da SBPC
Conferência – Yvonne Primerano Mascarenhas, professor aposentada do Instituto de Física de São Carlos da USP - “Conquistas da mulher no Brasil atual”
Atração musical

10h20 - Mesa-redonda
Coordenadora: Miriam Grossi, professora associada da UFSC
Fernanda Staniscuaski, professora associada III da UFRGS e fundadora e coordenadora do Movimento Parent in Science - “Parentalidade na academia: para além de discursos”
Cristiane Gomes Julião, doutoranda em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ e líder indígena Pankararu - “Ciência, minha ciência”
Cristina Caldas, diretora de Ciência do Instituto Serrapilheira - “Diversidade na ciência: a experiência do Serrapilheira”
Debora Peres Menezes, professora titular da UFSC e diretora de Avaliação de Resultados e Soluções Digitais do CNPq e vice-presidente da UFPLP - “Mulheres na ciência: panorama, desafios e inspirações” 
Rosangela Aparecida Hilário, professora da Unir e professora permanente do Mestrado Acadêmico em Educação e da Rede Mulheres Cientistas - “Os impactos do apagão das licenciaturas na produção científica e ações afirmativas”

Data da última modificação: 07/03/2024, 11:41