Notícias Notícias

Voltar

Quinhentas pessoas são atendidas em mutirão de prevenção ao glaucoma no HC

O objetivo do mutirão foi a prevenção da cegueira irreversível, já que o glaucoma é a principal causa desse mal no mundo

Quinhentas pessoas foram atendidas pelo Serviço de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), durante mutirão de prevenção ao glaucoma, realizado no sábado (20). O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Foto: Maria Cecília Vieira/HC-Ebserh

Pacientes foram atendidos por médicos, residentes e alunos de Medicina

A triagem das pessoas foi realizada no hall da Portaria 1, onde era preenchida uma ficha com informações dos pacientes, que depois eram encaminhados para o 6° andar para serem examinados e atendidos por 22 médicos, 18 residentes e cinco alunos da graduação de Medicina. Voluntários do Lions Clube do Recife também ajudaram na organização.

O objetivo do mutirão foi a prevenção da cegueira irreversível, já que o glaucoma é a principal causa desse mal no mundo. Os exames realizados foram a biomicroscopia que avalia todas as estruturas oculares, além da tonometria e fundoscopia ocular.

De acordo com a chefe do serviço, Maria Isabel Lynch, “o mutirão faz parte da programação e é uma das atividades que o Serviço de Oftalmologia oferece para a prevenção da cegueira’’. Ela explicou que o glaucoma é um problema de saúde pública e se não for tratado pode levar à cegueira irreversível, diferente da catarata que pode ser revertida com cirurgia.

Maria Isabel disse que, além do diagnóstico do glaucoma, outras doenças oculares como tumores e catarata foram detectadas. “O paciente já saiu daqui com o diagnóstico e com o encaminhamento para começar o acompanhamento e com uma parte do tratamento inicial, já que três laboratórios doaram colírios tanto para baixar a pressão ocular quanto para lubrificar os olhos’’, ressaltou ela.

Maria Betânia Batista Ferreira foi uma das pacientes atendidas no mutirão. “Eu já vim, no ano passado, fui muito bem recebida e não fui diagnosticada com nenhuma doença. Este ano, depois dos exames, foi detectado que eu tenho catarata e já vou começar o tratamento’’, disse.

Data da última modificação: 22/10/2018, 14:45