Com informações da assessoria da Capes

A UFPE foi uma das 25 instituições de Ensino Superior contempladas no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação. O programa vai financiar a internacionalização das universidades brasileiras e estimular a formação de redes de pesquisas internacionais com o objetivo de aprimoramento da qualidade da produção acadêmica das pós-graduações.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE, Ernani Carvalho, explicou que, das 109 propostas submetidas à Capes, apenas 25 foram contempladas: “Na Região Nordeste, além da UFPE, apenas as Universidades Federais Rural de Pernambuco (UFRPE), do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Ceará (UFC) tiveram suas propostas aceitas”.

Os projetos selecionados possuem prazo de duração de quatro anos e terão início a partir de novembro. A Capes investirá R$ 300 milhões anuais a partir de 2019. A mobilidade de professores e alunos também está prevista no escopo de programa, incentivando a transformação das instituições participantes em um ambiente internacional. 

O projeto de internacionalização da Universidade contempla cinco grandes temas que abrangem diversos campos do conhecimento e da pesquisa. Os temas são Biodiversidade e Conservação de Recursos Naturais, Inovação nas Ciências Básicas, Estado e Sociedade na Contemporaneidade Global: Dinâmicas de Desigualdade e Desenvolvimento, Inovação em Saúde e Modelagem de Sistemas.

Estão previstas parcerias com a Espanha, China, Estados Unidos, Turquia, Suécia, Polônia, França, Reino Unido, Itália, Índia, Bélgica, África do Sul, México, Áustria, Canadá, Colômbia, Suíça, Moçambique, Argentina, Portugal, Uruguai, Holanda, Cingapura, Rússia, Coréia do Sul, Israel, Chile, Irã, Armênia, Alemanha, Dinamarca, Bélgica e Austrália.

“Após a análise positiva de mérito, a UFPE aguarda agora implantação da proposta que deve ocorrer entre meados de novembro e dezembro para utilização dos recursos já no ano que vem para o projeto de internacionalização da Universidade”, explicou Carvalho.

O programa poderá financiar auxílio para missões de trabalho no exterior,aportar  recursos para manutenção de projetos, bolsas no exterior (doutorado sanduíche, professor visitante júnior e sênior e capacitação em cursos de curta duração) e  bolsas no Brasil (jovem talento, professor visitante e pós-doutorado).

Cada instituição selecionada apresentou o seu plano de internacionalização da pós-graduação, que foi submetido à análise de especialistas nacionais e internacionais. A análise envolveu um diagnóstico institucional, capacidade técnica do grupo gestor, coerência e viabilidade da proposta, além da sua relevância.