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Palestra intitulada “Corpo-território na ativação de dramaturgias compartilhadas” ocorre na próxima terça (25)

O evento será realizado no Centro de Artes e Comunicação, na sala do miniauditório II

Palestra intitulada “Corpo-território na ativação de dramaturgias compartilhadas” será realizada na próxima terça-feira (25), das 19h às 21h, na sala do miniauditório II, situada no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE. A palestra será realizada pela artista da dança, gestora cultural, curadora e pesquisadora Mariana Pimentel. Seus trabalhos autorais tratam das relações políticas entre corpo, espaço, identidades e noções de coletividade.

Foto: Gabi Jung/Divulgação

Mariana Pimentel faz palestra sobre corpo, espaço e identidades

O evento é uma iniciativa decorrente da disciplina eletiva Dramaturgia e Apreciação Crítica em Dança, ministrada pela professora Roberta Ramos Marques e do grupo de pesquisa Performance, Educação, Jogos e Outras Tecnologias da Criação Artística (Peteca). O grupo Peteca é liderado pela professora Roberta Ramos Marques, e pelo professor Pedro Alessio, do curso de Expressão Gráfica e do Programa de Pós-Graduação em Design.

Durante a ocasião, pretende-se responder perguntas endereçadas pelo Modo Operativo AND, que é uma metodologia criada e desenvolvida há 20 anos pela antropóloga e artista Fernanda Eugenio. “De que modo dispomos, habilitamos e reabilitamos matérias? O que nos faz perceber o que permanece? E o que nos faz perceber o que se vai?”. Estas são perguntas feitas por Mariana Pimentel no afeto com este jogo com o qual está envolvida há mais de dez anos e que a conduzem para uma pesquisa de dramaturgia da dança.

Ao buscar coletivizar perguntas que a constituem como cidadã e artista, a palestrante se pergunta ainda: “Como ativar a corresponsabilidade afetiva entre as pessoas envolvidas em uma fruição artística? Como podemos relacionar a vida comunitária com a construção dramatúrgica e vice-versa? E o que acontece quando o tabuleiro do jogo é o nosso próprio corpo? Que outros desafios e problemáticas podem emergir desta radicalidade? Como o “tempo real” se dá no corpo?”

Com base nisso, reparar o que emerge do corpo-território requer uma atenção somática e uma relação de cuidado específicas, que disparam questões relacionadas ao co-sentir. Dessa forma, a artista compartilhará estas e outras questões que este jogo traz à tona, tendo como elemento disparador o processo de criação de Terceiro Corpo, espetáculo de dança que aborda a relação entre corpo, ancestralidade e ecofeminismo. Isso no atravessamento entre dramaturgia, comunidade, mediação e coletividade.

Data da última modificação: 21/07/2023, 14:25