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Mais de 60 pessoas são atendidas durante mutirão dermatológico no HC

Houve o diagnóstico de nove casos de câncer de pele e de oito pacientes com lesões pré-neoplásicas

O Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas divulgou o quantitativo de pessoas que foram atendidas durante o Mutirão de Prevenção ao Câncer de Pele, realizado na última quarta-feira (6), na Clínica Dermatológica da unidade, mobilizando 15 integrantes da equipe do setor – dentre profissionais, professores, médicos e estudantes ligados à área. De acordo com o setor, foram realizados 67 atendimentos, com diagnóstico de nove casos de câncer de pele e oito pacientes com lesões pré-neoplásicas.

Fotos: Divulgação/Serviço de Dermatologia HC

Pacientes foram examinados para identificação de lesões

Com demanda aberta, recebendo pacientes já atendidos no HC e interessados diversos, o mutirão se dedicou a oferecer orientações gerais para a prevenção do câncer de pele, além de realizar a identificação desse tipo de tumor por meio de mapeamento de dados epidemiológicos, encaminhando pacientes com suspeita da doença para procedimentos como biópsia e posterior vínculo com o Serviço para tratamento.

“O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum do mundo atualmente, então, nesta campanha, visamos trabalhar na prevenção como forma de ressaltar a importância do cuidado com essa doença, ajudando na diminuição de seus índices”, explicou a dermatologista Cláudia Ferraz, coordenadora do mutirão.


Equipe envolvida no mutirão contou com profissionais e estudantes

Uma das pacientes atendidas pelo mutirão, Remilda Rosas Borgeois, de 80 anos, parabenizou o bom atendimento realizado pelos profissionais de Dermatologia. “É a primeira vez que recebo atendimento no HC e até então tem sido uma experiência ótima. Eu já possuía suspeitas de problemas com a pele, ainda mais pelo fato de ter pele, cabelo e olhos claros e por histórico de longa exposição ao sol na minha vida. Sendo assim, recebi encaminhamento para atendimento no HC, aproveitando a ocasião do mutirão para ser avaliada por um profissional”, disse.

A dermatologista Márcia Helena Oliveira, que integrou a equipe de profissionais envolvida no mutirão, explicou que, pela idade, é importante que Remilda possua essa atenção maior ao risco de câncer de pele. “O avançar da idade é um dos fatores de risco da doença, assim como a longa exposição ao sol, então se mobilizar em procurar um serviço de dermatologia para fazer a avaliação em relação à doença é essencial. Quanto mais cedo o cuidado e prevenção, melhor o tratamento ou até mesmo a não necessidade dele”, destacou.

Data da última modificação: 12/12/2017, 16:19