O Laboratório Misto Internacional (LMI) Tapioca (Tropical Atlantic Interdisciplinary Laboratory on Physical, Biogeochemical, Ecological and Human Dynamics) entra em sua segunda fase. Com foco nos estudos sobre o Atlântico Tropical, o projeto engloba a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Institut de Recherche pour le Développement (IRD). O acordo para renovação do LMI foi assinado, na  sexta-feira (2), em cerimônia realizada no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria da UFPE, no Campus Recife.

Fotos: Fernanda Souza

Reitores comemoram renovação de parceria com instituições francesas

O evento reuniu os reitores Alfredo Gomes (UFPE) e Marcelo Carneiro Leão (UFRPE) e o representante do IRD no Brasil, Abdelfettah Siffedine, que assinaram o acordo de renovação do laboratório. Também marcaram presença o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, que assinou o acordo como testemunha, e o cônsul-geral da França para o Nordeste, Serge Gas, além de pró-reitores, gestores, docentes, pesquisadores e outros representantes da comunidade acadêmica.

O Tapioca desenvolve, há cinco anos, pesquisas e atividades que abrangem temáticas relacionadas ao Oceano Atlântico Tropical, nos âmbitos local, regional, nacional e internacional, funcionando como uma espécie de hub que une instituições de ensino e pesquisa. “O Tapioca tem cinco questões muito importantes. Então, ele auxilia na infraestrutura, na formação, na visibilidade internacional, na questão da extensão e na ciência propriamente dita”, explicou a professora da UFRPE Flávia Lucena Frédou, que é codiretora do Tapioca e secretária Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Além de Flávia Lucena Frédou, são codiretores do Tapioca o vice-reitor da UFPE, professor Moacyr Araújo (que está em viagem fora do Brasil e, por isso, não participou da cerimônia de renovação); e Arnaud Bertrand, do IRD-Marbec. O novo acordo tem duração de cinco anos.

“É uma parceria internacional muito bem-sucedida. Ela tem um papel estratégico para a geração de conhecimento sobre os oceanos, mas também tem um papel estratégico para a economia dos oceanos, o que impacta também na economia de maneira geral de outras áreas. Então, é absolutamente fundamental poder fortalecer os laços entre os diversos parceiros, as diversas instituições e os países envolvidos em tal iniciativa”, comemorou o reitor Alfredo Gomes.

Sobre a iniciativa do Tapioca, o reitor Marcelo Carneiro Leão ressaltou “o quanto são importantes essas ações que tragam inovação, tragam pesquisa, tragam internacionalização”.

O embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, falou sobre o comprometimento de França e Brasil para o desenvolvimento de parcerias nas áreas de educação e pesquisa, sendo os dois países geradores de conhecimento.

Abdelfettah Siffedine ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pelo Tapioca para a formação do conhecimento científico. “E são os três pilares que o IRD desenvolve com os seus parceiros no Brasil e em outros países, realmente, a formação, pesquisa e inovação”, disse ele.