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Incubadora Social Feminista Antirracista N-NE e Amazônia Legal do INCT Caleidoscópio celebra aprovação do projeto em chamada do CNPq

A professora Karla Galvão Adrião, do Departamento de Psicologia da UFPE, integra o projeto

Da assessoria da incubadora

A Incubadora Social Feminista Antirracista Norte, Nordeste e Amazônia Legal, uma iniciativa vinculada ao Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências (INCT Caleidoscópio), com foco no fortalecimento das boas práticas de prevenção às violências interseccionais nas universidades, divulga a aprovação do projeto “Mulheres Quilombolas nas Ciências” no Edital CNPq/MCTI nº 10/2023 - Universal, Faixa B - Grupos Consolidados.

Coordenado pela professora Dolores Galindo, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o projeto de pesquisa aprovado busca estudar as trajetórias de profissionalização acadêmica de mulheres quilombolas, identificando as principais dificuldades enfrentadas por essas mulheres para continuar seus estudos e acessar o ensino superior em níveis de graduação e pós-graduação.

Este projeto de pesquisa, que reúne pesquisadoras de regiões com significativa presença quilombola no Brasil, pode desempenhar um papel relevante no fortalecimento de políticas e programas voltados para estudantes quilombolas.

O grupo, formado por oito universidades, incluindo a UFBA e a UFCG, articula as seguintes pesquisadoras: Karla Galvão Adrião, do Departamento de Psicologia da UFPE; Ana Karenina de Melo Arraes Amorim (UFRN); Candida Soares da Costa (UFMT); Denize de Almeida Ribeiro (UFRB); Flávia Cristina Silveira Lemos (UFPA); Karla Adriana Bessa (Unicamp); Maristela de Melo Moraes (UFCG); e as pós-doutorandas Karine Santana (UFBA) e Zizele Ferreira (UFCG)

O projeto, com duração de 36 meses, visa preencher lacunas significativas na pesquisa acadêmica sobre o acesso, permanência e formação de doutoras quilombolas nas universidades. Além disso, busca ressignificar o papel das mulheres negras nas ciências, confrontando o racismo acadêmico, a misoginia e a discriminação racial.

A incubadora, coordenada pelas professoras Dolores Galindo (UFCG) e Silvia Lúcia Ferreira (UFBA), visa fomentar boas práticas de prevenção às violências interseccionais nas universidades e suporte à trajetória formativa de mulheres estudantes universitárias pertencentes a grupos minorizados. A governança é orientada por um modelo de diálogo entre universidade e sociedade, com dois conselhos (Incubadora-Universidades e Incubadora-Sociedade) que se reunirão anualmente para discutir relatórios, produtos e resultados.

PROJETO - O Projeto Mulheres Quilombolas nas Ciências, uma das ações prioritárias da Incubadora, objetiva analisar as estruturas universitárias e também promover o levantamento e sistematização de boas práticas existentes. O estudo visa entender as dificuldades enfrentadas por mulheres quilombolas no acesso e permanência no Ensino Superior, além de contribuir para a formação de pesquisadoras juniores.

A Incubadora Social Feminista Antirracista Norte, Nordeste e Amazônia Legal destaca a importância da inclusão de mulheres pertencentes a segmentos minoritários em todas as fases de planejamento, produção e difusão de tecnologias sociais.

Data da última modificação: 14/12/2023, 13:07