Fotos: Passarinho

Reitor enfatizou integração do conhecimento científico com as problemáticas sociais e empresariais

Pesquisadores da UFPE, representantes do poder público e de 21 empresas nacionais e internacionais participam do I Workshop UFPE/Empresa: Petróleo e Gás Natural https://ufpepg.weebly.com/, até hoje (14), no prédio do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia da UFPE, no Campus Recife. Promovido pela Coordenação de Articulação e Promoção de Parcerias Estratégicas (Cappe/Positiva UFPE – Diretoria de Inovação) e pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento (Fade) da UFPE, o evento aborda questões e oportunidades tecnológicas que fazem parte da cadeia produtiva e do desempenho das atividades industriais no Brasil.

O workshop, que teve início ontem (13) e conta com 230 inscritos, busca integrar os profissionais de P&D do setor e especialistas da UFPE, alinhando as expertises científicas e tecnológicas da Universidade às necessidades da área de petróleo e gás natural. “Esta é uma das atividades centrais da Positiva, que é a articulação e promoção de parcerias estratégicas de longo e médio prazos”, afirmou a diretora da Positiva UFPE, professora Solange Coutinho. “O objetivo da Cappe/Positiva é exatamente o de entender as demandas da sociedade e fazer um encontro com as competências da Universidade”, completou.

Maria Leonor Maia e Solange Coutinho debateram interação UFPE-empresas

O I Workshop UFPE/Empresa: Petróleo e Gás Natural está estruturado em três momentos: exposição (apresentações sobre as temáticas do workshop), interação (grupos temáticos de trabalho) e LabTour (tour pelos laboratórios da UFPE). Isso dará aos participantes um panorama das pesquisas desenvolvidas na Universidade e as suas relações com o setor produtivo. 

“A universidade detém, em geral, no Brasil como um todo, a maior quantidade de pesquisadores, de competências de pesquisa, de laboratórios, dos talentos e da inteligência necessários para o desenvolvimento tecnológico do país. Ao mesmo tempo, existem várias políticas públicas que induzem a interação da universidade com o setor produtivo, com os objetivos de acelerar o processo de inovação, solucionar problemas tecnológicos e elevar a qualidade de vida da população e a competitividade das empresas”, disse a coordenadora da Cappe/Positiva e coordenadora do evento, professora Ana Cristina Fernandes.

“O evento tem uma importância estratégica porque ele trata de um reposicionamento da universidade pública no que diz respeito a fazer uma maior interação com o mundo das empresas”, assegurou o reitor Anísio Brasileiro. Para ele, o conhecimento científico deve ser integrado às problemáticas sociais e empresariais concretas para melhorar a qualidade de vida das pessoas. “Trata-se de fortalecer as parcerias e as alianças estratégicas entre a universidade, os governos, as empresas e a sociedade como um todo em um tema que é vital, que é a problemática energética, aqui sob o foco do petróleo e do gás natural”, explicou.

Presente à abertura, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco, Bruno Schwambach, destacou a relevância da integração entre os setores público e privado. Isso contribui para o desenvolvimento das cadeias produtivas do estado e do país.

ABERTURA – A mesa de abertura, na manhã de ontem (13), foi presidida pelo reitor Anísio Brasileiro e teve a participação do secretário executivo da Fade UFPE, professor Maurício Assuero; do secretário Bruno Schwambach; da professora Ana Cristina Fernandes; e do coordenador do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia da UFPE, professor Paulo Lyra. 

A mesa seguinte, coordenada por Mauricio Assuero, contou com exposições da professora Solange Coutinho, da diretora de Relações Internacionais da UFPE, Maria Leonor Maia, e da assessora jurídica da Fade/UFPE, Rebeca Pernambuco, sobre as estruturas de interação UFPE-Empresa. 

A mesa final de ontem (13), coordenada pela ex-secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco Lucia Melo, contou com exposições do diretor-presidente da Facepe, professor Abraham Sicsú, do diretor da ANP, José Carlos Tigre, além da professora Ana Cristina Fernandes. Foram discutidas as possíveis articulações do setor de P&G, apresentando as expertises da UFPE, apoio à pesquisa no estado e a ANP.