O 17 de maio é marcado pela comemoração do Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. Em alusão à data, o Espaço de Cuidado e Acolhimento a Pessoas Trans do Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira Serviços Hospitalares (Ebserh), promoverá ações que visam promover uma cultura de combate ao preconceito.

Durante a manhã de amanhã (17), acontecerá na Portaria 4 do HC panfletagem com o objetivo de sensibilizar o público hospitalar, além de uma performance alusiva à efeméride. No 2º andar, o Espaço Trans montará um varal de depoimentos, para que as pessoas possam deixar o registro de sua experiência e contar sua história.

A coordenadora do Espaço Trans, Suzana Livadias, pontua que o dia 17 de maio é uma data que marca, em todo o mundo, o combate ao preconceito e às violências sofridas corriqueiramente pela população trans e travesti. “Temos como objetivo promover a cultura de combate à discriminação da população T e queremos começar pela comunidade hospitalar, que é fundamental para os cuidados com a saúde. Assim, nossa meta é atingir o máximo possível de profissionais de modo a sensibilizá-los para ingressarem na luta contra a LGBTfobia”, finaliza.

Foi no dia 17 de maio de 1990 que Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Desde então, a data é celebrada e vista como de extrema importância para dar visibilidade às discussões que cercam o cotidiano da população LGBT.

Segundo estatísticas do Grupo Gay da Bahia (GGB), por meio do site Homofobia Mata, 445 pessoas LGBTs foram assassinadas por motivação homotransfóbica no Brasil, em 2017, média de uma morte a cada 20 horas. Pernambuco foi o 6º estado em que mais foram mortos LGBTs: 27. Neste ano, até o dia 15 de maio, 153 assassinatos já foram registrados no País, média similar à observada no ano anterior.