Oportunidades para a realização de doutorado, pós-doutorado e projetos de pesquisa na Europa das Ações Marie Sklodowska Curie (MSCA) e do Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) foram apresentadas durante encontro voltado para pesquisadores da UFPE. A sessão de informação “Fomentos europeus para a mobilidade de pesquisadores” foi realizada na manhã de hoje (20), pela representante da Euraxess no Brasil, Charlotte Grawitz. O evento foi realizado no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria. 

Foto: Fabson Gabriel

Charlotte Grawitz abordou tipos de financiamentos e submissões de candidaturas

A Euraxess Researchers in Motion / , financiada pela União Europeia e seus estados-membros, apoia a mobilidade de pesquisadores e o desenvolvimento da carreira, ao mesmo tempo que reforça a colaboração científica entre a Europa e o mundo.

“O evento dá a oportunidade para todos os pesquisadores de conhecer sobre fomentos, além de orientações sobre articulações de mobilidade acadêmica. É um evento importante, no momento em que temos os órgãos de fomento nacionais, como a Capes e o CNPq, e também as instituições de ensino superior, discutindo internacionalização no país”, afirmou a diretora adjunta da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Universidade, professor Eva Cunha.

As explicações da representante da Euraxess no Brasil, Charlotte Grawitz, abordaram tipos de financiamentos, submissões de candidaturas, chamadas para os processos seletivos, ferramentas de fomentos, entre outras informações. Elas foram seguidas da apresentação do vencedor do último concurso de comunicação científica Euraxess Science Slam, realizado no ano passado, Arthur Domingos de Melo.

Arthur Domingos é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal da UFPE e recebeu o prêmio em outubro do ano passado. Ele destacou a importância da experiência para a sua formação como pesquisador, incentivando os presentes na sessão a investirem numa oportunidade de mobilidade acadêmica. “Como pesquisador, foi fantástica a experiência. Porque, se você parar para pensar, a gente raramente tem essa competência da divulgação da comunicação explorada dentro do nosso âmbito acadêmico. Ter sido exposto a esta experiência foi um divisor de águas e me fez perceber como a gente que faz ciência tem uma responsabilidade de devolver isto para a sociedade, e de forma acessível. A ciência avança e a população tem que avançar junto”, finalizou.