A Editora UFPE finalizou neste mês de dezembro o seu reingresso na Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu). A iniciativa, considerada estratégica para expandir a circulação de livros produzidos pelo órgão suplementar, permitirá parcerias com outras 129 editoras de universidades e institutos federais de educação de todo o país e a participação em feiras e bienais de livros no Brasil e no exterior.

“Voltar a fazer parte da Abeu era uma das nossas principais metas para 2020, porque nos permitiria a reintegração com editoras universitárias de todo o país que compartilham conosco os mesmos interesses e desafios. Juntar forças é fundamental para partilharmos ideias e experiências que já deram certo. A partir de 2021, poderemos ampliar nossas expectativas, graças à refiliação”, comemora o diretor da Editora UFPE, Diogo Fernandes.

Em ofício de agradecimento à UFPE pelo reingresso de sua Editora ao rol de associadas da Abeu, a presidente da entidade, Rita Virgínia Argollo, enfatizou o compromisso em atuar em favor da maior circulação de livros produzidos pela nova parceira: “O objetivo da Abeu é ampliar a divulgação das publicações universitárias, facilitar o contato entre o leitor e o produtor e fornecer informação para o desenvolvimento de nossos associados. Estamos certos de que o retorno da Editora UFPE só fará engradecer nossa Associação”.

BENEFÍCIOS – Criada em 1987, a Abeu tem como proposta difundir a produção científica, acadêmica e cultural de instituições de ensino superior brasileiras. Entre os benefícios oferecidos às afiliadas, está a inclusão sem custo de livros em um catálogo unificado, o que permite o envio e recebimento de exemplares entre as 130 editoras, que atuam, assim, como uma rede nacional de distribuição. 

A entidade também oferece facilidade na participação em eventos, como as Bienais Internacionais do Livro de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Feira Pan-Amazônica do Livro; e as feiras internacionais de Frankfurt e Guadalajara. 

Um dos destaques do catálogo da Abeu é a Coleção Nordestina, cuja proposta é reeditar anualmente obras de referência de intelectuais e artistas do Nordeste. Desde a sua criação em 1999, já foram publicados livros de autores como Patativa do Assaré, Gilberto Freyre, Manoel Correia de Andrade, Tobias Barreto e Celso Furtado. Desde 2015, a associação promove o Prêmio Abeu, que distingue, anualmente, os melhores livros publicados por editoras universitárias brasileiras.