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Centro Acadêmico do Agreste (CAA) completa 14 anos com foco na interdisciplinaridade e interculturalidade

Campus Caruaru começou com cinco cursos e agora já tem mais três bacharelados e quatro licenciaturas

Há 14 anos, nascia o Centro Acadêmico do Agreste (CAA), o Campus Caruaru da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em 2006, o CAA começou suas atividades sem sede própria, no Pólo Comercial, e agora conta com mais de 170 mil metros quadrados distribuídos em salas de aula, laboratórios, auditórios, setores administrativos e espaços diversos pelos quais circulam diariamente cerca de 5 mil pessoas.

O Campus Caruaru começou com cinco cursos - Administração, Ciências Econômicas, Design, Engenharia Civil e Pedagogia - e agora já tem mais três bacharelados (Comunicação Social, Engenharia de Produção e Medicina) e quatro licenciaturas (Educação Intercultural Indígena, Física, Matemática e Química). São cerca de 3,2 mil estudantes já graduados nas diversas áreas do conhecimento.

Na direção do CAA desde 2015, o professor Manoel Guedes afirma que o Campus Caruaru está em um momento de muita maturidade. “Ele foi além dos seus muros e se integrou com a cidade”, disse, explicando que o centro contribui com a gestão pública dos municípios vizinhos e oferece soluções inovadoras para fortalecer o desenvolvimento da região e melhorar a qualidade de vida no interior.

Outras características do campus, de acordo com o diretor, são a interdisciplinaridade e a interculturalidade. “Contamos com cursos de todas as áreas do conhecimento e eles não ficam em caixinhas”, explica, contando que a troca de saberes é frequente. “A interiorização é a idealização de um outro Brasil e o CAA vem cumprindo seu papel, oferecendo formação de excelência”, completa.

HISTÓRIA - Em entrevista ao jornal Incampus em 2016, produzido pela Assessoria de Comunicação (Ascom) da UFPE, o professor Amaro Lins, reitor na época da inauguração, afirmou que a interiorização da educação superior pública mudou o país. “O Brasil não é mesmo. Se você me perguntasse as três coisas mais importantes realizadas no país nos últimos 15 anos, eu diria a interiorização das universidades”, afirmou.

Já o primeiro diretor do CAA, o professor Mariano Aragão, falecido do ano passado, afirmou, na mesma edição do jornal, que a Universidade trouxe muitas mudanças para o município. “Foi um avanço muito grande para o interior do estado”, disse. Ele assumiu o cargo para coordenar a instalação do campus, construído com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Data da última modificação: 27/03/2020, 19:05