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CCIH e UTI alinhadas para reduzir infecções no HC

Medidas de prevenção e cuidado visam à redução de 30% das infecções hospitalares em 18 meses, e de 50% em 36 meses

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e a equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas da UFPE realizaram o 3º e último treinamento para a discussão, revisão e atualização dos pacotes de medidas de segurança do paciente, na quarta-feira (31). Essas medidas de prevenção e cuidado visam à redução de 30% das infecções hospitalares em 18 meses, e de 50% em 36 meses. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Essas metas são preconizadas pelo projeto colaborativo “Melhorando a segurança do paciente em larga escala no Brasil”, promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI). O HC e outros 119 hospitais públicos brasileiros assinaram a Carta de Compromisso em dezembro do ano passado.

“A equipe da nossa UTI está muito engajada e ciente do projeto. Já formou os seus times multidisciplinares que estão trabalhando na prevenção das três infecções (as mais comuns) que são alvo do projeto: aquelas do trato urinário (ITU-CV), da corrente sanguínea associada ao Cateter Venoso Central (ICVC) e da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV). Após a formação desses times, partimos para as reuniões para instrumentalizá-los sobre as medidas a serem incluídas, atualizadas e aprimoradas”, explica a chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente do HC, Claudia Vidal.

Claudia destaca a construção coletiva do planejamento das ações para atingir as metas e trabalhar com as melhores práticas de assistência realizadas atualmente. “Estamos vivenciando uma quebra de paradigmas em que os profissionais de saúde envolvidos no cuidado ao paciente são os responsáveis pela segurança, e não a CCIH. Eles são os agentes ativos desse processo. A CCIH é o órgão que regulamenta, norteia, orienta e que dirige e avalia as ações”, completa Claudia.

O trabalho é contínuo de planejamento, ação, análise de indicadores e correção por meio da ferramenta de gestão de qualidade PDSA (Planejar, Fazer, Estudar e Agir). “Já estamos rodando os PDSAs para esses times e medindo os nossos indicadores mês a mês para termos uma noção do que está dando certo ou errado”, disse Claudia.

Na terça-feira (30), as equipes dos 120 hospitais participaram de uma videoconferência com a equipe coordenadora do projeto numa sessão de aprendizagem virtual em que foram apresentados os relatórios com o diagnóstico do que aconteceu em 2017 para servir de comparação em medições futuras.

Além desses três times de prevenção às infecções, a UTI do HC formou outros dois, que vão além do projeto colaborativo, tratando da prevenção a eventos adversos para evitar as lesões por pressão e a perda de dispositivos, que são metas de segurança.

 

 

Data da última modificação: 02/02/2018, 14:36