Publicador de contenidos Publicador de contenidos

Atrás

UFPE promove o I Festival Universitário de Saberes em Cultura e Arte (Fusca)

De 8 a 13 de setembro, evento reúne shows, filmes, exposições, oficinas, debates e feiras culturais exaltando a diversidade cultural da Várzea no Complexo de Convenções da UFPE

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Superintendência de Cultura (Supercult), realiza, de 8 a 13 de setembro, o Festival Universitário de Saberes em Cultura e Arte (Fusca), no Complexo de Convenções, Eventos e Entretenimento da UFPE, no Campus Recife. Ao longo de uma semana, o festival oferecerá uma programação diversa e gratuita, reunindo mostras de filmes, shows, exposições, oficinas, debates e feiras culturais, valorizando a produção artística universitária e do seu entorno, em diálogo com a comunidade e a cidade. A programação completa e detalhada está no site e no Instagram @fusca.ufpe

“O Fusca desempenha um papel crucial no fortalecimento da política cultural da UFPE. O festival traz diferentes linguagens artísticas, amplia a participação da comunidade acadêmica, dialoga e compartilha conhecimentos com a sociedade, produtores e fazedores de cultura. Essas iniciativas não apenas enriquecem a vida cultural da UFPE, mas também reforçam seu compromisso com a promoção da diversidade, da inclusão e da cidadania cultural. Enxergamos o Fusca como um instrumento importante para o fortalecimento da política cultural da universidade”, explica Mariana Brayner, superintendente de Cultura da UFPE. 

O festival nasce como um espaço de encontro entre linguagens artísticas, saberes e modos de criação em cultura e arte, e nesta edição toma como eixo o tema “Tempo e território: o que gira ao seu redor”, que provoca reflexão sobre as vivências e saberes para além dos muros da universidade. O Fusca é uma realização da Superintendência de Cultura da UFPE, com patrocínio do SESC Pernambuco e apoio do Comitê de Cultura do Nordeste/Ministério da Cultura, Golarrolê, Tem Asterisco, Feira Truque e Kuroi Hunter. 

A coordenadora de Fomento e Políticas Culturais da Supercult, Amanda Gânimo, destaca a importância do tema desta edição, que busca construir pontes de valorização e diálogo com a produção cultural que nasce da Várzea, bairro que acolhe a UFPE. “Como primeiro Festival de Saberes em Cultura e Arte, o tema ‘Tempo e Território: o que gira ao seu redor’ nasce da necessidade de ampliar o diálogo com a comunidade, criando um espaço aberto para trocas sobre arte, cultura e saberes. É uma oportunidade de reconhecer e valorizar a Várzea como território vivo, que pulsa histórias, memórias e práticas culturais que nos conectam e nos fortalecem coletivamente”, reflete Amanda. Não à toa, a maior parte dos artistas que compõem a grade do festival são moradores ou nasceram no bairro. 

O diretor de Artes da Supercult, Hélio Pajeú, enxerga no festival uma política de celebração e valorização da arte em suas múltiplas linguagens que procura fortalecer a produção cultural no âmbito da universidade e reafirma seu papel como espaço vivo de criação, escuta e transformação coletiva. “O Fusca celebra a diversidade de expressões e perspectivas que compõem o cenário cultural, reunindo artistas de diferentes trajetórias em um mesmo movimento de troca e invenção. A pluralidade de linguagens se manifesta em diferentes frentes: o polo Garagem Pop, dedicado às expressões da cultura queer e geek; a exposição fotográfica ‘Várzea: Tramas de um lugar sentido”, fruto de um concurso que valoriza o olhar sensível sobre o território; o Palco Farol, com uma programação musical que celebra a potência das vozes de artistas cis, trans e drag queens; a Mostra de Cinema, que exibe uma seleção de obras produzidas pela comunidade acadêmica e externa; e o Encontro de Saberes, com oficinas formativas e debates que aproximam artistas e a comunidade, provocando reflexão e ampliando o diálogo entre arte, sociedade e universidade”, elenca.

Hélio Pajeú complementa: “Mais do que um festival, o Fusca é uma política de celebração e valorização da arte em suas múltiplas linguagens que procura fortalecer a produção cultural no âmbito da universidade e reafirma seu papel como espaço vivo de criação, escuta e transformação coletiva.”

PROGRAMAÇÃO - A programação inicia na segunda-feira (8), às 14h, com a Mostra de Cinema, no Cinema da UFPE, que exibe curtas-metragens e produções independentes produzidas por estudantes da UFPE e realizadores da Várzea. A cerimônia de abertura, às 18h, também acontecerá no Cinema, com homenagens a fazedores de cultura do bairro da Várzea e ao mestre Zé Lasca Vara, um dos responsáveis pela difusão da cultura do coco e pela formação de uma nova geração de coquistas, com exibição de filme sobre sua trajetória e roda de diálogo. A Mostra de Cinema seguirá na terça (9) e na sexta (12), com sessões de curtas sempre às 14h, às 16h e às 18h. No sábado, mostra é dedicada à cultura geek, em consonância com as atrações polo Palco Garagem Pop, com sessão às 10h (“Super Onze: O Filme”), às 13h (“Pokémon: O Primeiro Filme”), às 15h (“O Castelo Animado”) e às 17h (“Akira”). 

Já na terça-feira, às 16h, será inaugurada a exposição de fotografias “Várzea: Tramas de um lugar sentido”, que reúne trabalhos de 20 fotógrafos, entre profissionais e amadores, inscritos através de uma chamada pública e selecionados por um grupo de curadores, que tematizam o bairro da Várzea por diferentes ângulos, perspectivas e geografias. A mostra seguirá aberta à visitação até 9 de outubro, no foyer do Cinema do CCEE. Até às 15h do dia 13, o público visitante poderá escolher sua foto preferida através de uma votação presencial. Os autores das três fotos mais votadas receberão uma premiação. 

De 9 a 11, o Encontro Girando Saberes promove mesas temáticas com especialistas sobre artes e suas relações com a tecnologia (“Produção artística em tempos de Inteligência Artificial”, dia 9, no Centro de Informática), com as humanidades (“A arte nos espaços público e privados da Várzea”, no Centro de Artes e Comunicação) e com a saúde (“Arte, saúde e caminhos para o bem estar”, no Centro de Ciências da Saúde), sempre às 10h30. O eixo formativo do festival também oferece uma série de oficinas e vivências práticas em diversos temas como maracatu, coco de roda, fotografia experimental, audiovisual, captação de recursos culturais e brincadeiras populares. Para participar das mesas ou das oficinas, basta se inscrever na atividade desejada através do Sympla: www.sympla.com.br/supercultufpe . 

GARAGEM POP - Nas tardes dos dias 12 e 13, sexta e sábado, o hall do CCEE recebe, das 14h às 18h, o Garagem Pop, espaço do festival dedicado à cultura pop, com especial atenção à cultura nerd e à cultura queer. Sua programação conta com a Feira Truque, feira de artes coordenada pelo professor Chico Lacerda, do Centro de Artes e Comunicação, que, nesta quarta edição, contará com mais de 50 expositores, com diversos tipos de produção autorais nas áreas de artes gráficas, zines, quadrinhos, ilustrações, pinturas, bijuterias, artigos geek, entre outros. O espaço também contará com a Arena de Jogos: duas salas nas quais o público poderá se divertir com jogos digitais e jogos de tabuleiro, que estarão à disposição. 

Duas grandes instalações artísticas ocuparão o polo: a primeira é um coração derivado do projeto Conexões Viscerais, projeto sucesso de público e fomentado pela Bolsa de Iniciação à Criação Cultural (BICC), da Supercult, que já ocupou o Centro de Artes e Comunicação e, mais recentemente, a Caixa Cultural Recife. O segundo é um mural artístico assinado pelos bolsistas-artistas da Supercult Alice Mistério, Isa Catullus e André Felipe, no qual o público também poderá realizar intervenções com a mediação dos estudantes. 

O espaço conta ainda com o Garimpop, espaço de troca de livros, gibis e LPs, no esquema traga um e leve outro, e o PitStop, um espaço para sentar, relaxar e curtir pequenas performances musicais, além de ativação da startup “Eu Vi”, com quiz cultural sobre o Recife e suas representações nas artes. 

No palco do Garagem Pop acontecem trocas de ideias e performances: na sexta feira (12), às 14h, acontece a conversa “Mulheres no hip hop da Várzea: pixação, slam e artivismo”, com a presença das grafiteiras e coordenadoras do projeto de slam “Batalha da Várzea” Mad e Flor Amarela e, a partir das 16h, o palco é tomado pelas culturas drag e do ballroom com a mesa “Performances queer: drag queens e ballroom comandam o baile”, com as drags Sayuri Heiwa, Allura Nox e coletivo House of Kunoichis, representados pela Statement Mother Kunoichi Yuri e Gal Kunoichi. As convidadas vão conversar sobre suas experiências criativas e realizar performances. Já no sábado (13), às 14h, a mesa “História em quadrinhos: da edição à publicação” trará o jornalista e editor Paulo Floro, do selo O Grito! HQ, e o quadrinista e professor da UFPE Chico Lacerda. Às 16h, um concurso de cosplays elege as melhores fantasias dos mais icônicos personagens da cultura pop. 

As noites do festival ficam por conta dos shows na Concha Acústica da UFPE, sempre a partir das 17h. Na sexta (12), o público acompanha o cortejo do Maracatu Real da Várzea, com início na Praça das Humanidades (em frente ao CFCH), numa performance que une maracatu e ballroom em parceria com a House of Kunoichis. A noite segue com apresentações da poeta Yiadirê Zidanes, do coletivo Boi da Mata, da cantora e compositora Poli e do Coco de Quinta convida Mestre Lasca Vara. O encerramento fica por conta da festa Maledita, da produtora Golarrolê. 

SÁBADO - No sábado (13), a programação começa cedo, a partir das 7h, diretamente no coração do bairro da Várzea, com uma manhã de homenagens e espetáculos na Praça da Várzea. A abertura será com o Circo Malanarquista, seguida da primeira apresentação pública, após 50 anos, da música “Várzea Antiga”, de Luiz Eurico, que também participa com fala e recebe homenagem especial. Na sequência, o médico, escritor e dramaturgo Marcos Ferreira apresenta seu livro “Várzea: lembranças de um tempo que se foi”, em momento de tributo e premiação, seguido por sua fala. A manhã se encerra com a apresentação do Coco 7 Mucambo, trazendo a força da tradição popular. 

À noite, a programação retorna à Concha Acústica da UFPE, com shows de Samba dos Traíras, o espetáculo D’Versus, a cantora Amun-Há, o grupo N’Zambi e, fechando a noite, a diva Uana, com o show de seu álbum de estreia Megalomania. Entre as atrações, as batalhas de slam promovidas pelo coletivo Batalha da Várzea agitam os intervalos, e a festa Brega Naite, da Golarrolê, marca o encerramento do festival. 

Fecha de la última modificación: 04/09/2025, 17:32

Visor de contenido web Visor de contenido web

Uma das melhores universidades do País, em ensino (graduação e pós-graduação) e pesquisa científica, sendo a melhor do Norte-Nordeste, segundo avaliações dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT).

Visor de contenido web Visor de contenido web

Visor de contenido web Visor de contenido web