Comissão de Direitos Humanos (CDH)

Sobre

Há 25 anos, a Comissão de Direitos Humanos Dom Helder Câmara se destaca pela abrangência de sua atuação nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, no âmbito da UFPE, bem como na formação de parcerias com instituições públicas e privadas. Desde sua fundação, a Comissão de Direitos Humanos Dom Helder Câmara atua na defesa dos direitos fundamentais, da igualdade e da justiça social, coordenando estudos, pesquisas e atividades de extensão e de promoção da cultura de paz e da cidadania.

A Comissão de Direitos Humanos Dom Helder Câmara foi criada a partir do Plano de Ação do CAC (1997/2000), durante a gestão da Prof.ª Gilda Maria Lins de Araújo, então diretora do CAC. Em sessão solene no dia 12/10/1998, a Comissão foi oficializada então pelo Reitor Prof. Mozart Neves Ramos. A sede foi inaugurada no CAC, no dia 08/03/2001, Dia Internacional da Mulher, com a presença do Reitor Prof. Mozart Neves Ramos e de Zezita Duperron Cavalcanti, secretária particular de Dom Helder. Atualmente, a Comissão de Direitos Humanos Dom Helder Câmara está vinculada ao Gabinete do Reitor e sua sede provisória está localizada no Centro de Artes e Comunicação (CAC).

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CDHDHC

comissãodireitoshumanos.ufpe@gmail.com (81) 2126-8766

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Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Artes e Comunicação (CAC) - Sala CDH Dom Helder Câmara.
Avenida da Arquitetura, S/n - Cidade Universitária, Recife - Pernambuco - Brasil - CEP 50740-550 - E-mail: comissãodireitoshumanos.ufpe@gmail.com

Sobre o Projeto O projeto "Humanização no Ensino Superior", criado em 2014, visa promover a cultura de paz e a convivência democrática na comunidade universitária, por meio de atividades formativas e interativas. O projeto utiliza dinâmicas e eventos de reflexão sobre identidade e convivência, focando em ações cotidianas que fomentam o respeito mútuo, a valorização da vida e a participação social. A iniciativa se estende a diversos cursos e setores da Universidade, buscando a formação de uma sociedade mais justa, solidária e saudável. Além de atividades externas, o projeto prioriza o fomento da paz interior e a disseminação de valores através de rodas de cuidado, círculos restaurativos, danças circulares e ciclos de debates.

Justificativa A justificativa do projeto reside na necessidade de resgatar e fortalecer valores humanos essenciais no ambiente acadêmico, muitas vezes marcado pela competitividade e individualismo. A Universidade, enquanto espaço de formação integral, deve ir além da excelência técnica e científica, promovendo uma cultura de paz e solidariedade. A prática da humanização no ensino superior é crucial para o desenvolvimento de uma conscientização cidadã, que se manifesta na participação social e na convivência democrática. Ao valorizar a vida e o respeito mútuo, o projeto contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, solidária e saudável, conforme a visão de pensadores como Marcelo Pelizzoli, que discute a ética do cuidado, a ecologia e a espiritualidade. As atividades do projeto, como as oficinas de círculos restaurativos, fundamentam-se nas abordagens de Howard Zehr, considerado o principal teórico da Justiça Restaurativa, que busca a reparação e a reconstrução de relações.
Objetivos Objetivo Geral: Promover a humanização na comunidade universitária por meio da disseminação de atividades formativas, de reflexão e de convivência democrática, contribuindo para a formação de uma cultura de paz e cidadania. Objetivos Específicos: Fomentar a reflexão sobre identidade, convivência e a importância de ações cotidianas que promovam o respeito mútuo e a valorização da vida. Incentivar a participação social e democrática dos membros da comunidade universitária. Desenvolver habilidades e valores que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e igualitária. Promover o bem-estar e a paz interior através de práticas como rodas de cuidado, círculos restaurativos e danças circulares.
Metodologia A metodologia do projeto é baseada em uma abordagem participativa e dialógica. Dentre as atividades, destacam-se: Workshops, oficinas, seminários, ciclos de debates e eventos formativos para promover estudos, observação, reflexão, interação, conscientização e critica social. Detalhadamente, as atividades incluem: Rodas de Diálogo e Rodas de Cuidado: Espaços de escuta e acolhimento para fortalecer os vínculos e a empatia na comunidade. Oficinas de Círculos Restaurativos: Baseadas nas práticas de Howard Zehr para a resolução de conflitos e a reparação de danos, visando à reconstrução das relações. Danças Circulares e Atividades Lúdicas: Práticas de sensibilização que promovem a interconexão, a cooperação e a expressão de sentimentos. Ciclos de Debates: Eventos abertos ao público para discutir temas relevantes sobre direitos humanos, ética e a construção de uma cultura de paz. Eventos Formativos e de Reflexão: Atividades que visam a disseminação de valores e a obtenção de habilidades, contribuindo para a conscientização democrática e a participação cidadã.

Sobre o Projeto Desde 2013, o Projeto Cultura de Paz nas Escolas se dedica à promoção de atividades formativas e vivenciais, de inclusão e inovação, no contexto educacional, reforçando os ideais do PROPAZ, com ênfase nos direitos humanos. O Projeto Cultura de Paz nas Escolas promove a educação humanista e transformadora. Suas ações integram inteligência emocional, práticas de autocuidado, cuidado com o outro e com o meio ambiente. Ao valorizar a diversidade e estimular a escuta ativa, o projeto fortalece vínculos e previne violências. Formar para a paz é formar para a vida. Em síntese, o projeto se dedica a promover atividades formativas e vivenciais. As ações são elaboradas para fomentar o desenvolvimento de uma cultura de paz em múltiplos contextos educacionais, pautando-se em princípios de inteligência emocional, estratégias de autocuidado, cuidado com o próximo e com o meio ambiente, além de técnicas de gestão de conflitos e mediação escolar e comunitária. As reflexões e ações no âmbito da educação apontam para a importância do desenvolvimento de relações interpessoais positivas, a partir dos diversos cenários educacionais (tanto formais, como não formais), para que possamos caminhar no sentido da construção partilhada de ações eticamente sustentadas e humanamente saudáveis. A Educação formal, por sua vez, é cenário importante para o desenvolvimento humano, em seus diversos processos – cognitivos, interpessoais, socioemocionais, entre tantos outros – e a escola é um ambiente fundamental para a construção e a disseminação de uma cultura de paz para a sociedade como um todo. Com este projeto trabalharemos com escolas do Estado de Pernambuco e nossas intervenções estarão ligadas ao entendimento de que a paz precisa ser cultivada individualmente, e compartilhada na relação com os outros e com o ambiente. Assim, com atividades vivenciais planejadas, o projeto levará estudantes e docentes da escola a passarem a desenvolver ações de Cultura de Paz, pautadas em conceitos ligados à inteligência emocional e à saúde mental, a partir de estratégias de autocuidado, cuidado com os outros e cuidado com o ambiente. Com esta ação formaremos multiplicadores (entre os estudantes e docentes beneficiados com as vivências) e, consequentemente, podemos gerar mudanças significativas no cotidiano das pessoas envolvidas – tanto no âmbito pessoal, como nos relacionamentos interpessoais cotidianos – de modo a proporcionar a possibilidade de uso de estratégias de resolução de problemas baseadas no conhecimento de si, na não violência, na empatia, na harmonia com todos os seres e com o meio ambiente.

Justificativa Esta proposta de Extensão – ao disseminar a Cultura de Paz e a cidadania, através de técnicas de intervenção diversas (que vão desde o mindfulness até o cultivo de plantas) – articula-se ao Ensino e à Pesquisa e tem potencial para se transformar, futuramente, em uma Ação Curricular de Extensão dos Cursos de Graduação da UFPE. Sendo assim, para o Ensino e para a pesquisa, o presente projeto contribuirá para o registro das ações desenvolvidas, com potencial para produzir dados sobre as mudanças geradas nos participantes, em função da intervenção proposta. Além disso, este projeto prevê a participação de discentes de diversos cursos de graduação da UFPE, o que o transforma também em cenário para diálogos interdisciplinares e para a ampliação de conhecimentos. Por outro lado, o contato dos alunos do Ensino Fundamental com estudantes da Universidade também tem potencial de gerar motivação e interesse para a ampliação dos percursos formativos de ambos e para criar uma rede de multiplicadores dos conceitos de Cultura de Paz e cidadania.
Objetivos Geral: Desenvolver competências de autocuidado, cuidado com o outro e com o ambiente entre estudantes, visando o desenvolvimento de posturas proativas frente à Cultura de Paz e cidadania. Específicos: 1. Capacitar estudantes da UFPE para serem facilitadores de ações de intervenção com grupos de estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental; 2. Desenvolver encontros vivenciais – a partir de técnicas de intervenção grupal e baseados nos temas do cuidado, do autocuidado e do cuidado com o outro – com estudantes da Escola parceira. 3. Avaliar o grau de receptividade da proposta. 4. Produzir registros das ações desenvolvidas, para construção de reflexões teóricas e publicação sobre a intervenção.
Metodologia Após o primeiro encontro da equipe executora, em reunião de apresentação do projeto, com a turma colaboradores (estudantes que participarão da intervenção), os coordenadores desenvolverão encontros regulares (a partir de cronograma planejado de comum acordo com a escola), com atividades grupais previamente planejadas, dentre elas: atividades de dinâmica de grupo, jogos, desafios, vivências lúdicas, exercícios de respiração consciente e de cuidado (nos três aspectos previstos pelo projeto), contação de histórias, oficinas etc. A equipe desenvolverá os temas e atividades tendo como base a temática da Cultura de Paz, utilizando-se de material confeccionado com os estudantes e que será destinado às escolas, permitindo sua utilização pelos seus profissionais de cada escola nas etapas posteriores ao projeto. Todas as etapas de intervenção ocorrerão na escola e deverão contar com a supervisão de professores e coordenadores da própria escola. A avalição se dará ao fim de cada intervenção, quando os facilitadores farão uma avaliação (numa roda de conversa) da ação desenvolvida com o grupo de estudantes e professores que participou da vivência. Ao fim de todas as intervenções propostas verificaremos os progressos alcançados em função das intervenções na escola, para a reelaboração de ideias para a continuidade da proposta em anos posteriores. Apresentamos a seguir uma proposta de cronograma para as ações a serem desenvolvidas: Apresentação e Preparação da Equipe: Visitas da equipe de extensionistas à escola, para conhecer a instituição, apresentar-se à turma que vai participar das intervenções e ajustar junto à escola o calendário das intervenções. Formação inicial: Os estudantes extensionistas que conduzirão as ações na escola, deverão passar por encontros, com a equipe de docentes coordenadores, para estudo treinamento em técnicas e preparação de materiais que deverão ser usados nas intervenções. Intervenções na escola: Ao longo desses meses serão feitas as intervenções – os extensionistas responsáveis pelas intervenções farão registros fotográficos e diários de campo de cada ação desenvolvida. Encerramento do semestre: Atividade vivencial entre equipe da escola e extensionistas para avaliação do Projeto desenvolvido e planejamento da continuidade das ações a cada semestre. Elaboração do relatório parcial: Reflexões e produção de relatório parcial com registro das atividades desenvolvidas. Retomada das ações na escola: Ao longo dos semestres (fevereiro a junho e julho a novembro) serão feitas as intervenções em turmas de sexto ano, conduzidas pela equipe de extensionistas e mediadas pelos alunos do nono que se beneficiaram das intervenções. Paralelamente, serão feitas atividades de formação para novos extensionistas. Os extensionistas responsáveis pelas intervenções seguirão com a prática de produzir registros fotográficos e diários de campo de cada ação desenvolvida. Atividades vivenciais entre equipe da escola e extensionistas para avaliação do Projeto que vem sendo desenvolvido: Intervenções na escola. Atividades vivenciais entre equipe da escola e extensionistas para avaliação do Projeto desenvolvido: avaliação e produção do relatório parcial das atividades, pelos extensionistas. Elaboração de artigo sobre a experiência de Extensão.