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Univerciência explora pesquisas sobre biogás, Pancs e larvicidas orgânicos 

Programa produzido por universidades e institutos federais vai ao ar na TVU

Nesta semana, o “Univerciência” mostra pesquisas voltadas ao uso da inteligência artificial no estudo do câncer, aborda o emprego de esterco e casca de mandioca na produção de biogás e à utilização de casca de laranja no desenvolvimento de larvicida contra o Aedes aegypti. O programa desenvolvido entre universidades e institutos federais de educação também traz a elaboração de receitas culinárias à base de plantas alimentícias não convencionais, que vêm sendo usadas no combate à fome oculta. Para conferir, basta sintonizar a TVU (canal 11.1), às 20h, nas terças-feiras, ou a reapresentação da atração, às 20h30, nas quintas-feiras.

Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão utilizando a inteligência artificial no estudo do câncer e os resultados iniciais têm sido promissores. É o que revela pesquisa realizada no Instituto Metrópole Digital, que busca prever a sobrevida de pacientes com câncer renal usando aprendizagem de máquina. Vale destacar que esse tipo de câncer é uma doença silenciosa, que pode ser letal se diagnosticada tardiamente.

Já em Itapetinga, na Bahia, cientistas da Universidade Estadual do Sudoeste (UESB) aproveitam resíduos gerados pela atividade agropecuária para produzir biogás, uma fonte alternativa de energia. Para a elaboração do produto, a pesquisa usa de casca de mandioca e esterco bovino. Uma das apostas é que o biogás substitua, inclusive, o gás de cozinha, como já acontece em alguns países. Enquanto isso, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), pesquisadores estão transformando a casca de laranja em matéria-prima para elaboração de larvicida contra o Aedes aegypti. Para isso, eles adicionaram o óleo essencial da casca da fruta a uma fórmula para o controle das arboviroses (dengue, zika e chicungunha).

O último destaque do programa desta semana traz um estudo do Instituto Federal Baiano (IF-Baiano) sobre plantas alimentícias não convencionais – as Pancs. Por muito tempo confundidas com capim ou arbusto qualquer, as plantas não convencionais têm sido cada vez mais estudadas e novas espécies vêm sendo descobertas. No Campus Guanambi, professores se debruçam sobre as propriedades nutricionais da ora-pro-nóbis e da beldroega, em receitas culinárias diversas; analisam, ainda, a possibilidade de essas plantas se tornarem alternativa alimentar no contexto da fome e desnutrição no país.

Para dúvidas e/ou sugestões, o programa disponibiliza o e-mail univerciencia@uesb.edu.br.

Data da última modificação: 28/02/2023, 15:45