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Ação de combate à LGBTfobia marca manhã do HC hoje (17)

O ato educativo aconteceu nas Portarias 4 e 1, bem como nos setores administrativos e assistenciais do hospital, das 9h30 às 10h30

A manhã de hoje (17) no Hospital das Clínicas da UFPE foi marcada por uma atividade especial relativa ao Dia Internacional de Combate a LGBTfobia, celebrado anualmente no dia 17 de maio, data em que a homossexualidade foi retirada do Código Internacional de Doenças (CID) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 33 anos atrás. Para comemorar esse dia significativo, foi realizada uma ação nas portarias 4 e 1, bem como nos setores administrativos e assistenciais do hospital, das 9h30 às 10h30, que contou com entrega de adesivos, panfletos e cartilhas direcionados a essa temática, visando  sensibilizar colaboradores e usuários da instituição sobre a importância do respeito à comunidade LGBTQIAP+ e da denúncia em casos de LGBTfobia. 

"As comemorações que destacam a LGBTfobia são para falar à população sobre a diversidade social. Então, esse dia é para chamar a atenção para o respeito e dignidade humana, independente da orientação sexual ou identidade de gênero da pessoa. Os seres humanos precisam ser respeitados em sua plenitude, como eles são", explica a enfermeira do Espaço Trans do HC-UFPE Paula Azevedo Graça.

O material gráfico distribuído foi produzido pela equipe de Comunicação do Núcleo LGBT da UFPE e a Divisão de Gestão de Pessoas do HC. O coordenador do NLGBT, Diego Germano, considera que a ação fortalece a rede de apoio para o acolhimento das pessoas LGBTQIAPN+ que trabalham, estudam e acessam os serviços da UFPE e hospital. “Para além disso, reforçar o combate à lgbtfobia trata de lutar por espaços acadêmicos mais igualitários, em que corpos com diferentes identidades de gênero e ou orientações afetivo-sexuais possam transitar livremente.”

A LGBTfobia é um termo que se refere à aversão, discriminação, preconceito, hostilidade ou violência direcionada a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e outras identidades de gênero e orientações sexuais não heterossexuais. Ela pode manifestar-se de várias maneiras, incluindo agressões verbais, físicas ou psicológicas, exclusão social, rejeição familiar, assédio e até mesmo assassinato. 

De acordo com o relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra),  o documento registrou 131 casos de homicídio de pessoas LGBTQIAP+ em 2022, estabelecendo o país como detentor do maior índice de violência fatal contra essa comunidade em todo o mundo pelo 14º ano seguido. "A LGBTfobia é um ataque direto da população contra a comunidade, uma violência humana que precisa ser combatida socialmente. Essa atitude já é punível pela Constituição Federal”, ressalta Paula Azevedo.

A ação sobre o Dia Internacional de Combate a LGBTfobia é uma organização da Divisão de Gestão de Pessoas (DivGP) por meio da Unidade de Desenvolvimento de Pessoas (UDP) do HC, uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em parceria com o Espaço Trans e o Núcleo LGBT-UFPE.

Data da última modificação: 18/05/2023, 11:11