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Técnica de Enfermagem do HC faz cordel de boas-vindas aos pacientes amazonenses com Covid-19

Solange Santana atua no Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias e está na linha de frente no enfrentamento da Covid-19

“Sejam todos bem-vindos / Nossos irmãos amazonenses / Estamos de braços abertos /Para receber toda gente / Recuperar e sarar/ De todos vamos cuidar / Com Deus sempre à nossa frente”. É assim que termina o cordel feito pela técnica de Enfermagem do Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Solange Santana, que narra este momento em que o hospital-escola, mais uma vez, volta à linha de frente do enfrentamento da Covid-19. Desta vez, recebendo pacientes do Amazonas, em ação coordenada pelo Ministério da Saúde e que tem apoio da Ebserh, estatal do Ministério da Educação, que coordena outros 39 hospitais universitários federais. Confira o cordel recitado pela autora.

Solange trabalha na Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HC, local que está se preparando para receber dez pessoas vindas do Amazonas, estado que vive momento delicado com grande número de casos e saturação do sistema de saúde. A chegada deles deve ocorrer nos próximos dias. Essa mesma Enfermaria também recebeu dezenas de pernambucanos que foram tratados com Covid-19, em 2020.

“É um sentimento imenso de satisfação poder ajudar os nossos irmãos amazonenses num momento tão difícil, mas, ao mesmo tempo, há uma pequena frustração de ainda passarmos por essa situação em alguns locais do Brasil. Precisamos respeitar as regras de biossegurança (distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos) e tomar as duas doses da vacina para atingirmos logo essa imunização de rebanho”, explica Solange, já prometendo um novo cordel para a vacinação.

Mas como surge o cordel? “Fiz em alguns minutos, após os colegas me perguntarem se eu faria algo a respeito. Vou formando uma visão panorâmica sobre o mote e a iluminação vai surgindo. É um dom divino”, revela Solange, sobre o seu método criativo. Ela é filha do cordelista Luiz Inácio, de Pombos (distante cerca de 70 km do Recife), falecido há três anos.

Data da última modificação: 18/01/2021, 16:45