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Projeto de extensão da UFPE sobre autoproteção de crianças é apresentado em evento internacional

Professora Valéria Nepomuceno, do Departamento de Serviço Social, participou de forma on-line do evento

A experiência do projeto de extensão da UFPE “Autoproteção de crianças no contexto da pandemia” foi apresentada pela professora Valeria Nepomuceno, do Departamento de Serviço Social, durante o 14º Congresso Mundo das Mulheres, realizado de 19 a 23 deste mês, de forma on-line e também presencial, no campus da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) em Maputo, capital de Moçambique. A participação de Valeria ocorreu de modo remoto, no último dia 23, na Oficinária 28 – Mulheres, infâncias e lutas por direitos.

Com o tema “FeminismoS AfricanoS – Construindo alternativas para as mulheres e para o mundo através de um corredor de saberes que cuida e resiste”, o congresso teve como objetivo criar um espaço de debate para que os participantes pudessem refletir e dialogar sobre pesquisas, ações e experiências; bem como questionar e (re)construir paradigmas a partir de diferentes perspectivas e territórios. 

Para a professora Valeria, que é coordenadora do projeto de extensão, a participação no evento foi “um momento rico de troca com diferentes instituições, abrindo a possibilidade para novas parcerias para fortalecimento de ações de enfrentamento a todas as formas de violências contra as crianças”.

Já na quarta edição, o projeto de extensão “Autoproteção de crianças: conhecer e disseminar” tem como objetivo promover a prevenção de todas as violências contra crianças na primeira infância, faixa de idade que vai de 0 a 6 anos. Principalmente, durante a pandemia de covid-19. “O contexto da pandemia aumentou a vulnerabilidade das crianças para as diferentes manifestações das violências”, explica a professora. “Tal contexto motivou a execução dos projetos de extensão ‘Autoproteção de crianças no contexto da pandemia’ em 2020 e 2021 com o objetivo geral de consolidar a autoproteção enquanto estratégia para a prevenção às contra crianças na primeira infância”, completa a docente.

“Além da identificação de situações de risco e ameaça, ou mesmo violências concretizadas, a criança precisa estar segura sobre os limites dos toques em seu corpo, segura de que pode dizer não aos abusos e que existem pessoas e instituições que estão dispostas a protegê-la”, conclui a professora Valeria Nepomuceno.

Os principais eixos do projeto são: formação no tema das violências e autoproteção de crianças para estudantes de Serviço Social, Pedagogia, profissionais que atuam nas políticas públicas para crianças e adolescentes de organizações da sociedade civil e do poder público, além das trabalhadoras da Creche Escola Professor Paulo Rosas; comunicação, com a produção de materiais como fôlderes e série de podcast sobre o assunto; elaboração do perfil socioeconômico das famílias da creche escola; e sistematização e disseminação da experiência extensionista com a publicação de artigos e apresentações em eventos científicos. A iniciativa tem apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc).

Data da última modificação: 27/09/2022, 13:53