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Equipe multidisciplinar de Nefrologia do HC realizará programação voltada para o Dia Mundial do Rim

Haverá ação socioeducativa de prevenção às doenças renais para os usuários e profissionais da instituição nas Portarias 1 e 4

Na próxima quinta-feira (9), Dia Mundial do Rim, a equipe multidisciplinar de Nefrologia do Hos-pital das Clínicas da UFPE programou uma manhã com ação socioeducativa de prevenção às doenças renais para os usuários e profissionais da instituição nas Portarias 1 e 4, onde haverá abordagem de usuários com a entrega de panfletos e exibição de cartazes informativos, bem como uma atividade educativa com os pacientes internados que fazem hemodiálise, debatendo neste ano o tema “Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados”. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

“Esse é um dia que utilizamos para alertar a população sobre a doença renal crônica, uma do-ença progressiva, irreversível e que afeta os rins, podendo levar o paciente até a perda total das funções desses órgãos, com consequente necessidade da hemodiálise - essencial para a manutenção da vida do paciente. Por crescer muito durante os últimos anos, surge a importân-cia da realização desta campanha”, explica a enfermeira da Área Assistencial de Nefrologia do HC Analú Pedrosa.

A doença renal crônica é caracterizada como um problema grave de saúde e que afeta a funci-onalidade dos rins, principalmente ao atingir estágios mais avançados, quando são necessários tratamentos como o transplante renal e a diálise. Além disso, durante a sua evolução, não apresenta sintomas que apontem para a alteração da função renal, fazendo com que o indiví-duo só descubra a enfermidade de maneira tardia. No entanto, perda de apetite e peso, incha-ço, vômitos, náuseas e mudanças na urina estão entre os principais sintomas que podem ser relacionados com a doença.

No Brasil, de acordo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), um a cada dez brasileiros adul-tos têm a doença renal crônica, sendo os idosos, diabéticos e hipertensos os mais acometidos por essa condição. “Então, precisamos trabalhar na prevenção, visando principalmente a esses grupos de riscos, para que eles saibam a importância do controle da pressão arterial e do dia-betes, de uma boa ingestão hídrica, de uma dieta saudável e da prática de atividades físicas”, completa Analú Pedrosa.

Por ser uma doença que não possui cura, o que resta para os indivíduos acometidos é a pre-venção e tratamento, por isso a importância do diagnóstico precoce. De acordo com a especia-lista Analú Pedrosa, é realizado o tratamento de manutenção, que será feito com o melhor pro-cedimento de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Ela ainda alerta para as outras comorbidades, além da perda da função de filtro dos rins, que o paciente renal crônico pode apresentar como doenças ósseas, fraturas patológicas, doenças cardiovasculares e o aumento da mortalidade por infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Data da última modificação: 03/03/2023, 16:09