O Centro de Estudos Avançados (CEA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da sua Coordenadoria de Estudos da Ásia (Ceásia), em parceria com a Associação Cultural Japonesa do Recife (ACJR), promoveu o seminário “Nipo-Pernambucanos: celebrando os 105 anos da presença japonesa em Pernambuco”. O evento, que contou com palestras, ciclo de debates e apresentação cultural, foi realizado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e na Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) nos dias 23 e 24 deste mês. O seminário teve apoio do Consulado Geral do Japão no Recife e da Associação Nordestina dos Ex-Bolsistas e Estagiários do Japão (Anbej).

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Vice-reitor prestigiou a abertura do evento

A existência e participação da comunidade nikkei no estado de Pernambuco, os aspectos políticos e econômicos da relação com o Japão no período do Brasil Colônia e a imigração oficial com o navio Kasato-Maru foram temas de palestras. Episódios e características das personagens que foram peças-chave na história da imigração também foram abordados. A percepção da população brasileira em relação aos imigrantes, bem como as razões para os japoneses terem sido bem recebidos a despeito dos demais asiáticos sofrerem rejeição naquela época foi outro tema de debate. O evento também contou com palestra sobre a origem e história dos tambores japoneses (taiko), a diferença entre os tipos de instrumentos utilizados pelo grupo Ren Taiko e no Wadaiko, além da trajetória dos 15 anos de existência do grupo de percussão japonesa Ren Taiko Recife, que se apresentou no evento.

Estiveram presentes na abertura do seminário o vice-reitor Moacyr Araújo; o cônsul-geral adjunto do Japão no Recife, Masami Ohno; o coordenador da Ceásia-UFPE, Bertrand Cozic; o presidente da ACJR, Kenichi Iwata Junior; e a representante do comitê organizador do evento, Paula Michima. Entre os convidados, estavam o vice-presidente da Associação Nordestina dos Ex-Bolsistas e Estagiários do Japão (Anbej), Valdir Luna da Silva; o coordenador do Núcleo de Línguas e Cultura da UFPE (NLC), Ricardo Barreto; além de membros do grupo de jovens da Tenrikyo Nordeste Hoyo e estudantes, principalmente, do curso de História.