Texto por Camila Sousa

Seja em menor ou maior grau, o mundo sempre conviveu com a presença de doenças infectocontagiosas. Exemplos não faltam. Em grande escala, foi assim com a Gripe Espanhola, a Peste Negra, o HIV. Em menor abrangência, a Turbeculose, o Sarampo, dentre outras. O que todas elas têm em comum? Em épocas e limitações distintas, foram erradicadas - ou controladas - pela ciência, com ajuda também da modelagem matemática.

Hoje, além das dificuldades da pandemia do novo coronavírus, que vem assolando diversos setores e camadas sociais, o Brasil se depara, sobretudo, com informações algumas vezes limitadas, ou pouco precisas, no que diz respeito à doença. A ausência de informes técnicos atualizados, bem dispostos e em linguagem acessível à população, podem contribuir em como entendemos o crescimento do número de casos em todo o território nacional. E, particularmente para Pernambuco, ter a real noção em que estágio da pandemia nós estamos. É a partir daí em que se criou o rosto do projeto de extensão, "Epidemiologia matemática - fazendo a ponte entre ciência e sociedade no combate à Covid-19".

Diante de um cenário de muitas dúvidas e respostas pouco precisas, o projeto visa esclarecer ao público geral de forma sucinta, a partir da elaboração de uma série de reportagens, o conteúdo de artigos recentemente publicados na área de epidemiologia matemática sobre o novo coronavírus. Esse conteúdo em mãos, mastigado aos leitores, certamente vai contribuir na compreensão de como o coronavírus se comporta. Além de, claro, com a ajuda da modelagem matemática, visualizarmos quais medidas preventivas devem ser adotadas para lidar com este período de crise.

Os artigos públicados podem ser acessados no site: www.ufpe.br/covid-19/observatorio