Imagem: Divulgação/Imago

“Difícil fotografar o silêncio. Entretanto tentei [...]”. Os organizadores do projeto de extensão Imago afirmam que esse trecho da obra Ensaios Fotográficos, de Manoel de Barros, traduz muito bem o objetivo da iniciativa, que através da fotografia, busca significados em meio ao aparente “silêncio” e  “vazio” do isolamento social.

O projeto é coordenado pela professora Juliana Leitão, do Núcleo de Design e Comunicação do Centro Acadêmico do Agreste (CAA/UFPE) e conta com a participação de 40 alunos do Núcleo, que fotografaram aspectos de sua rotina e de detalhes dos espaços em que se estiveram durante a quarentena. O objetivo é explorar a fotografia enquanto arte, expressão da identidade e registro da memória.

Iniciado em abril, o projeto surgiu, segundo a coordenação, a partir da ideia de construir um “diário coletivo e intimista” da vida dos estudantes durante esse momento histórico, marcado pela mudança brusca no dia-a-dia deles. Em cada semana do projeto foi dado aos participantes um tema que deve ser retratado em foto e explicado nas reuniões virtuais da equipe. 

A partir do material produzido pelos alunos, é feita uma curadoria e as fotos selecionadas são veiculadas no perfil do projeto no Instagram: @imago_projeto. Atualmente está sendo produzido com base nas imagens um e-book educativo sobre fotografia, que será disponibilizado para as comunidades externa e interna à UFPE. 

O projeto Imago, registrado sob o nome “Fotografia em tempos de isolamento” faz parte do Programa Experimental de Comunicação, do Núcleo de Design e Comunicação CAA e é realizado em parceria com a Aveloz, Agência Experimental do curso de Comunicação Social da UFPE/CAA.