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Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 2 em 2020

“INVESTIGAÇÃO DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS PRESERVADAS EM FÓSSEIS VEGETAIS CARBONIFICADOS DA FORMAÇÃO CRATO, BACIA DO ARARIPE”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 2 em 2020

 

Aluno(a): Karina Souza da Silva

 

Orientador(a): Prof. Dr. Ricardo Pereira

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini (UFPE)

 

Título da pré-tese: “INVESTIGAÇÃO DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS PRESERVADAS EM FÓSSEIS VEGETAIS CARBONIFICADOS DA FORMAÇÃO CRATO, BACIA DO ARARIPE”

 

Data: 07/02/2020

 

Horário: 14h

 

Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Ricardo Pereira (Orientador)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (PPGEOC/CTG/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Flaviana Jorge de Lima (URCA)

4.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Bárbara Marini Fernandez Ávila (UFRJ)

5.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Taísa Camila Silveira de Souza (UFF)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Gustavo Ribeiro de Oliveira (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Ismar de Souza Carvalho (UFRJ)

 

Resumo:

 

Seis amostras de fragmentos vegetais carbonificados provenientes da Formação Crato, Bacia do Araripe, foram extraídas quimicamente e analisadas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), tendo como objetivo principal investigar a preservação de moléculas orgânicas nos fósseis e sua aplicação em estudos quimiotaxonômicos e geoquímicos. Para comparação, uma amostra de âmbar coletada na mesma formação foi analisada seguindo a mesma metodologia. As análises para os fragmentos carbonificados mostraram a presença de diversas classes de compostos exemplificados por moléculas aromáticas e fenólicas derivadas da lignina, bem como estruturas derivadas de terpenos. Estes compostos, particularmente, permitiram associar as amostras com coníferas. No entanto, a não especificidade dos mesmos não possibilitou a determinação de famílias botânicas. Para a amostra de âmbar, os terpenos de classes labdânicas detectados relacionam a amostra com coníferas, possivelmente a família Araucariaceae. Observou-se que a preservação de moléculas quimiotaxonomicamente úteis nos fósseis vegetais não ocorre no mesmo nível observado para o âmbar, o que era esperado. Ainda assim, concluiu-se que os fósseis vegetais, apesar de consistirem em um material oxidado e quimicamente muito aromatizado, possuem potencial para recuperação de moléculas orgânicas. Tais moléculas mostraram-se úteis para obtenção de informações paleobotânicas e geoquímicas para o material analisado.

 

Palavras-chave: -