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Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 11 em 2020
“SEDIMENTAÇÃO HOLOCÊNICA NO SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR DOS RIOS IPOJUCA E MEREPE (PE)”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 11 em 2020
Aluno(a): Luciana Dantas dos Santos
Orientador(a): Prof. Dr. Roberto Lima Barcellos
Coorientador(a): Prof. Dr. Rafael Cabral Carvalho (Deakin University – Austrália)
Título da pré-tese: “SEDIMENTAÇÃO HOLOCÊNICA NO SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR DOS RIOS IPOJUCA E MEREPE (PE)”
Data: 04/12/2020
Horário: 9h
Local: videoconferência através do Google Meet.
Link da transmissão ao público: http://meet.google.com/pug-ufoe-hnq
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Roberto Lima Barcellos (Orientador)
2.º Examinador(a): Prof. Dr Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (PPGEOC/CTG/UFPE)
3.º Examinador(a): Prof. Dr. José Antonio Barbosa (PPGEOC/CTG/UFPE)
4.º Examinador(a): Prof. Dr. Carlos Augusto Franca Schettini (FURG)
5.º Examinador(a): Prof. Dr. Manuel de Jesus Flores Montes (UFPE)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Valdir do Amaral Vaz Manso (PPGEOC/CTG/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Elvis Joacir de França (CRCN/CNEN)
Resumo:
O sistema estuarino-lagunar dos rios Ipojuca e Merepe faz parte do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), localizado na Baía de Suape (8°20’S/34°57’W) a cerca de 40km ao sul do Recife. A presente qualificação de doutorado traz os capítulos 1, 2 e 3 da tese intitulada “Sedimentação holocênica no sistema estuarino-lagunar dos rios Ipojuca e Merepe (PE)” e as considerações gerais. O capítulo 1 é composto por aspectos gerais da tese (introdução, hipótese do estudo, objetivos, caracterização da área de estudo e a metodologia. O capítulo 2 é composto pelo artigo intitulado “Potencial de estoque e sequestro de carbono em estuários de Pernambuco: contexto atual e perspectivas futuras”. E o capítulo 3 que é composto pelo artigo intitulado “Características e comportamento sazonal da matéria orgânica sedimentar em sistemas estuarinos tropicais sob a influência comum de um complexo industrial portuário”. Observa-se que os estudos sobre MOS realizados até o presente momento em PE apresentam resultados promissores e nos dão uma base satisfatória do comportamento e características gerais da MOS depositada nos diferentes tipos de sistemas estuarinos locais. É necessário, no entanto, a continuidade e aprofundamento de pesquisas sobre a matéria orgânica nos sedimentos estuarinos do litoral Pernambucano, principalmente em regiões que passam por constantes alterações, que é o caso da região do Porto de Suape. Diante disso, o capítulo 3 procurou evoluir o conhecimento sobre processos sedimentares espaço-temporais, em escala de tempo sazonal, dos sistemas estuarinos de Ipojuca e Suape, adjacentes ao CIPS, por meio do comportamento da MOS. Por meio dos resultados, foi possível concluir que a dinâmica sedimentar é influenciada tanto pela hidrologia local quanto, provavelmente, pela espacialidade decorrente das mudanças estruturais sofridas pela instalação do CIPS. E o sistema do Ipojuca apresentou maiores variações nos parâmetros analisados do que o de Suape na distribuição e comportamento dos componentes sedimentares estudadas. Apesar de ter sido observado altos valores de MOT (máxima de 40% e média de 7%), pode-se dizer que os níveis de COT são baixos (COT<5%) e estão abaixo do valor de alerta da resolução do CONAMA. No entanto, o estado trófico indica que o sistema estuarino vem sofrendo com eutrofização, principalmente na região do estuário do rio Ipojuca.
Palavras-chave: Matéria orgânica sedimentar; porto de Suape; geoquímica estuarina.