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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 9 em 2019
“INTERPRETAÇÃO GEOFÍSICA DO BATÓLITO DE CATOLÉ DO ROCHA PB-RN, BRASIL”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 9 em 2019
Aluno(a): Divanir Conego Junior
Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Vanessa Biondo Ribeiro
Coorientador(a): Prof. Dr. Vinicius Hector Abud Louro (USP) e João Adauto de Souza Neto (UFPE)
Título: “INTERPRETAÇÃO GEOFÍSICA DO BATÓLITO DE CATOLÉ DO ROCHA PB-RN, BRASIL”
Data: 09/08/2019
Horário: 9h30min
Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Vinicius Hector Abud Louro (Coorientador)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Lauro Cézar Montefalco de Lira Santos (PPGEOC/UFPE)
3.º Examinador(a): Dr. Roberto Gusmão de Oliveira (CPRM)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Paulo de Barros Correia (PPGEOC/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Alanna Costa Dutra (UFBA)
Resumo:
O Batólito de Catolé do Rocha (BCR) está localizado na região oeste do Domínio Rio Grande do Norte e conta com mais de 700km² de área aflorante. É composto por três fácies internas: Alexandria, Brejo dos Santos e Maniçoba; por diques de leuco-microgranitos, e por uma suíte máfica/intermediária composta predominantemente por dioritos. Esta pesquisa tem por objetivo a caracterização geofísica da área do BCR através dos métodos de magnetometria e gamaespectrometria. A interpretação destes métodos possibilitou a definição dos limites do BCR e lineamentos da área com orientação NESW. Dados radiométricos permitiram definir as fácies do batólito e possíveis ocorrências de alteração hidrotermal na área. No interior do batólito foram interpretadas três anomalias magnéticas com características normais, denominadas de Maniçoba, Brejo dos Santos e Bom Sucesso. A modelagem das anomalias indicou contrastes de susceptibilidades magnéticas variando de 0,0070 a 0,0711 SI, com profundidades de 0 a até 400 metros, alinhadas segundo a direção NE-SW. Com base na geologia da região, em assinaturas e modelos geofísicos, as fontes das anomalias foram interpretadas como dioritos. Os alojamentos de tais corpos podem ter aproveitado a fraqueza crustal gerada pelo Lineamento Caicó-Bom Jesus, facilitando sua migração e encaixe ou a partir de underplating basáltico, que forneceu indicativos de magma parental para a gênese dos corpos anômalos e do BCR. Duas áreas de interesse exploratório foram sugeridas: a primeira na região entre os corpos dioríticos da anomalia de Maniçoba e a segunda no corpo 3 da anomalia de Bom Sucesso, existindo a possibilidade de ocorrência de minerais associados a corpos pegmatitos, comuns nessa região e associados a corpos graníticos.
Palavras-chave: Batólito de Catolé do Rocha; Interpretação Geofísica; Inversão; Magnetometria; Gamaespectrometria.