Notícias Notícias

Voltar

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 7 em 2021

“OSTRACODES DAS FASES RIFTE E PÓS-RIFTE DAS BACIAS JATOBÁ, TUCANO NORTE E ARARIPE: TAXONOMIA, BIOESTRATIGRAFIA E PALEOECOLOGIA”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 7 em 2021

 

Aluno(a): Débora Soares de Almeida Lima

 

Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Enelise Katia Piovesan

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (UFPE)

 

Título: “OSTRACODES DAS FASES RIFTE E PÓS-RIFTE DAS BACIAS JATOBÁ, TUCANO NORTE E ARARIPE: TAXONOMIA, BIOESTRATIGRAFIA E PALEOECOLOGIA”

 

Data: 15/07/2021

 

Horário: 14h

 

Local: videoconferência através do Google Meet.

Link da transmissão ao público: http://meet.google.com/fvq-tmhj-syb

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Enelise Katia Piovesan (Orientadora)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. João Carlos Coimbra (UFRGS)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Cristianini Trescastro Bergue (UFRGS)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Sonia Maria Oliveira Agostinho da Silva (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Maria Inês Feijó Ramos (MPEG/MCTI)

 

Resumo:

 

As bacias do Araripe, Jatobá e Tucano Norte representam bacias interiores localizadas na região Nordeste do Brasil que foram implantadas sobre terrenos cristalinos Pré-Cambrianos que constituem a Província Borborema. O empilhamento sedimentar destas bacias é subdividido nas sequências tectono-estratigráficas Sinéclise, Início de Rifte, Clímax de Rifte e Pós-Rifte. O arcabouço bioestratigráfico das bacias interiores do Nordeste do Brasil foi estabelecido a partir da identificação de sua ostracofauna, tendo, portanto, representantes da Classe Ostracoda como marcadores de seus andares locais. Com o intuito de refinar o conhecimento das fases rifte e pós-rifte a respeito da sistemática taxonômica, o arcabouço bioestratigráfico e realizar inferências a respeito dos paleoambientes em que esses ostracodes se encontravam inseridos, foram estudadas 109 amostras coletadas de 29 afloramentos, provenientes das formações Brejo Santo, Abaiara e Romualdo, na Bacia do Araripe, e formações Aliança, Candeias e Grupo Ilhas, nas bacias do Jatobá e Tucano Norte. Após preparação laboratorial destas amostras para a recuperação dos microfósseis calcários e triagem do material, foram identificadas 30 espécies, pertencentes aos gêneros não-marinhos Theriosynoecum, Cypridea, Paracypridea, Salvadoriella, Reconcavona, Rhinocypris, Darwinula, Alicenula e Pattersoncypris. Uma dessas é uma nova espécie, nomeada como Pattersoncypris minima Almeida-Lima & Piovesan sp. nov., recuperada nos depósitos da Formação Romualdo. Foi realizada uma emenda na diagnose e na descrição e de Theriosynoecum pricei (Pinto & Sanguinetti, 1958) e a revisão deste táxon, que representa um importante fóssil guia para a datação do Tithoniano (Jurássico Superior) nas bacias sedimentares interiores do nordeste do Brasil e demais bacias cronocorrelatas. A partir da classificação dos ostracodes foi possível identificar as biozonas RT-001 Andar Dom João (=Tithoniano), RT-002, RT-003 e RT-004 Andar Rio da Serra (=Berriasiano–Hauteriviano), RT-005 e RT-006 Andar Aratu (=Hauteriviano–Barremiano), RT-007 Andar Buracica (=Barremiano) e RT-011 Andar Alagoas (=Aptiano).

 

Palavras-chave: Bioestratigrafia; paleoecologia; ostracodes não-marinhos.