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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 3 em 2021
“ICNOFÓSSEIS DO CÂNION DO RIO POTI NO ESTADO DO PIAUÍ”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 3 em 2021
Aluno(a): Sara Cristina Memória Campelo
Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Sonia Maria Oliveira Agostinho da Silva
Coorientador(a): Prof. Dr. Juan Carlos Cisneros Martinez (UFPI)
Título: “ICNOFÓSSEIS DO CÂNION DO RIO POTI NO ESTADO DO PIAUÍ”
Data: 01/02/2021
Horário: 9h30min
Local: videoconferência através do Google Meet.
Link da transmissão ao público: http://meet.google.com/wwh-stxs-vrh
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Sonia Maria Oliveira Agostinho da Silva (Orientadora)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Antonio Carlos Sequeira Fernandes (UFRJ)
3.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Maria Somália Sales Viana (UVA)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/CTG/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Francisco Rony Gomes Barroso (IFPI)
Resumo:
O intervalo Siluriano-Devoniano da Bacia do Parnaíba apresenta alta diversidade de traços fósseis. Os novos afloramentos aqui estudados são referentes à Formação Tianguá (Grupo Serra Grande) e Formação Pimenteira (Grupo Canindé) que afloram ao longo das margens do Cânion do rio Poti, município de Buriti dos Montes, estado do Piauí. Foi realizada a descrição taxonômica e classificação etológica dos icnofósseis encontrados na área, bem como análise comparativa com outros icnofósseis já descritos e ilustrados, totalizando 14 icnotaxas identificados, dos quais, 10 são oriundos da Formação Tianguá (Climactichnites wilsoni, Didymaulichnus lyelli, Didymaulyponomos rowei, Diplocraterion isp., Heimdallia isp., Lockeia siliquaria, Nereites irregularis, Palaeophycus tubularis, Thalassinoides e também cristas epichinais não identificadas) e cinco da Formação Pimenteira (Beaconites antarcticus, Bifungites crucifomis, Bifungites munizi, Nereites isp., Rhizocorallium commune). A análise integrada da sedimentologia e da icnologia dos afloramentos estudados, permitiu caracterizar icnofácies Cruziana, onde a comunidade icnológica vivia em ambientes de águas plataformais rasas de baixa energia. A assembléia de icnofósseis aqui relatada, já é comun em outras bacias siluriano-devonianas do Gondwana, e será útil para expandir as correlações icnofossilíferas e refinar a icnoestratigrafia do Paleozoico Inferior em todo o Gondwana.
Palavras-chave: Formação Tianguá; Formação Pimenteira; Cânion do Rio Poti; Buriti dos Montes; Piauí.