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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 3 em 2020
“ESTUDO ESTRATIGRÁFICO E PETROGRÁFICO DA FORMAÇÃO MISSÃO VELHA, JURÁSSICO SUPERIOR DA BACIA DO ARARIPE”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 3 em 2020
Aluno(a): Aerson Moreira Barreto Junior
Orientador(a): Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini
Coorientador(a): Prof. Dr. Wellington Ferreira da Silva Filho (UFC) e Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (UFPE)
Título: “ESTUDO ESTRATIGRÁFICO E PETROGRÁFICO DA FORMAÇÃO MISSÃO VELHA, JURÁSSICO SUPERIOR DA BACIA DO ARARIPE”
Data: 02/03/2020
Horário: 14h
Local: Sala de Reunião do Programa de Pós-Graduação em Geociências (sala 326), localizada no 3.º (terceiro) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini (Orientador)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Édison Vicente Oliveira (PPGEOC/CTG/UFPE)
3.º Examinador(a): Prof. Dr. Felipe Torres Figueiredo (UFS)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Claus Fallgatter (PPGEOC/CTG/UFPE)
2.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/CTG/UFPE)
3.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Marcela Marques Vieira (UFRN)
Resumo:
A Formação Missão Velha, Neojurássico da Bacia do Araripe, corresponde aos depósitos fluviais que caracterizam a fase Início de Rifte (Andar Dom João/Depressão Afro-Brasileira), depósitos presentes particularmente nas Bacias Interiores do Nordeste da Borborema Transversal e Meridional e no Centro-Oeste Africano. A análise petrográfica de oito arenitos de níveis estratigráficos distintos deram novas perspectivas dentro da história deposicional e evolução paleoclimática durante a deposição da Formação Missão Velha. Estudou-se a relação entre clima e diagênese meteórica, como um guia para abranger mudanças climáticas no Gondwana Ocidental durante o Neojurássico. A análise petrógráfica dos arenitos revelou distintos atributos texturais e feições eodiagenéticas que ocorreram durante a transição Neojurássico/Eocretáceo. Através destas catacterísticas observadas pode-se propor uma evolução de regimes climáticos para a época da deposição. A sucessão estratigráfica é caracterizada por variações na abundância de grãos de arcabouço, matriz detrítica, intemperismo de feldspatos, e a mineralogia de argilominerais, que registram uma progressão de condições climáticas áridas para úmidas. Durante a deposição do Membro Inferior, a baixa pluviosidade favoreceu a formação de argilominerais e preservação parcial de minerais instáveis ao intemperismo. Nos depósitos do Membro Superior, a tendência para condições mais úmidas promoveu a formação acentuada de caulinitas e completa dissolução de feldspatos. Adicionalmente, o estudo sistemático dos troncos fósseis em novas localidades de ocorrência, investigou as características tafonômicas e sedimentológicas desses fósseis. Verificou-se que a abrangência de sua ocorrência está relacionada aos depósitos do Missão Velha Superior, onde o regime climático úmido era dominante.
Palavras-chave: Paleoclima; Intemperismo; Neojurássico.