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Defesa de Tese de Doutorado n.º 7 em 2018
“SEQUÊNCIAS LACUSTRES PÓS-RIFTE NA SERRA NEGRA (BACIA DE JATOBÁ) E SERRA DO TONÃ (SUB-BACIA DE TUCANO NORTE): CORRELAÇÕES ESTRATIGRÁFICAS REGIONAIS E ESTRUTURAIS”
Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE
Defesa de Tese de Doutorado n.º 7 em 2018
Aluno(a): Rafael Pereira de Lima
Orientador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann
Coorientador(a): Prof. Dr. Paulo Barros Correia (UFPE) e Dr. Roberto Gusmão de Oliveira (CPRM – Recife)
Título: “SEQUÊNCIAS LACUSTRES PÓS-RIFTE NA SERRA NEGRA (BACIA DE JATOBÁ) E SERRA DO TONÃ (SUB-BACIA DE TUCANO NORTE): CORRELAÇÕES ESTRATIGRÁFICAS REGIONAIS E ESTRUTURAIS”
Data: 30/08/2018
Horário: 9h
Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia (sala 522), localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco
Banca Examinadora:
Titulares:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (Orientador)
2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Lúcia Maria Mafra Valença (UFPE)
3.º Examinador(a): Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini (PPGEOC/UFPE)
4.º Examinador(a): Prof. Dr. José Diniz Madruga Filho (UFPE)
5.º Examinador(a): Prof. Dr. Alex Souza Moraes (UFRPE)
Suplentes:
1.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (UFPE)
2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Marcela Marques Vieira (UFRN)
Resumo:
Neste trabalho foram estudados e correlacionados os sedimentos pós-rifte das Formações Marizal e Crato, que estão presentes nas serras Negra (Bacia de Jatobá) e do Tonã (Sub-bacia de Tucano Norte). Essa correlação teve o objetivo de avaliar o paleoambiente no qual se depositaram esses sedimentos e a possível existência de um único paleolago Aptiano conectando as duas bacias. Tentou-se ainda entender a influência do comportamento embasamento cristalino/bacia sedimentar (estágio pós-rifte-I), por meio de dados geofísicos nestas duas áreas próximas de bordas falhadas. O estudo foi realizado com mapeamentos de campo e estudos de: afloramentos; perfis de poços estratigráficos; análises petrográficas em microscópio óptico e catodoluminescência; análises geoquímicas de isótopos estáveis e semi-quantitativa de elementos maiores; e por fim, dados gravimétricos. As análises dos dados na Serra Negra permitiram individualizar a Formação Marizal em duas unidades relacionadas à Associação de Fácies Fluvial (AFF), separadas por um evento lacustre, assim como, também ocorre na Serra do Tonã. Pôde-se ainda subdividir a AFF em seis (06) litofácies. Já a Formação Crato, na Serra Negra, foi dividida em duas associações de fácies sequenciais, uma correspondente a Associação de Fácies Lacustre Terrígena (AFLT) e outra a Associação de Fácies Lacustre Carbonática (AFLC), subdivididas em cinco (05) litofácies diferentes para AFLT, e quatro (04) litofácies diferentes para AFLC. Na Serra do Tonã, após a revisão da sequência lacustre, foram encontradas mais três (03) novas litofácies: Arenito calcífero, Arenito com cimento de óxido de ferro e Ritmitos Argilo-Carbonáticos. Na análise semi-quantitativa de elementos maiores ficou constatado, através da Análise de Componentes Principais e Análise de Agrupamento Hierárquico, que existem dois grandes grupos distintos, separados pela forte semelhança química de suas litologias, independentes da formação ou idade associada. Através dos dados gravimétricos foram construídos modelos bi e tridimensionais, onde foi evidenciada a presença depocentros bastante profundos, grabens e hemigrabens nas áreas onde estão inseridas as serras estudadas. Essas estruturas justificariam tanto a formação de paleolagos Aptianos, como o seu soerguimento apenas em áreas restritas das bacias.
Palavras-chave: Serra Negra; Serra do Tonã; Sedimentos Pós-Rifte-I; Bacia de Jatobá; Sub-bacia de Tucano Norte.