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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 2 em 2022

“CARACTERIZAÇÃO ESPECTRAL DE SKARNS MINERALIZADOS EM W-Mo-VESUVIANITA: o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 2 em 2022

 

Aluno(a): Lília Albuquerque da Silva

 

Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Thais Andressa Carrino

 

Coorientador(a): Dr.ª Rosa Elvira Correa Pabón (ITV)

 

Título:CARACTERIZAÇÃO ESPECTRAL DE SKARNS MINERALIZADOS EM W-Mo-VESUVIANITA: o exemplo do skarn de Umbuzeiro Doce (PB)

 

Data: 26/01/2022

 

Horário: 14h

 

Local: videoconferência através do Google Meet: http://meet.google.com/mmn-vdzq-erv

 

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Thais Andressa Carrino (Orientadora)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Gustavo Macedo de Mello Baptista (UnB)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Sebastião Rodrigo Cortez de Souza (UFPE)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Álvaro Penteado Crósta (UNICAMP)

 

Resumo:

 

A Província scheelitífera do Seridó e conhecida pela ocorrência de depósitos minerais de skarns mineralizados principalmente em W, Mo e Au. Neste trabalho, estudou-se bolsões de skarns de Umbuzeiro Doce, localizado na cidade de Santa Luzia (PB). Para a caracterização mineral, foi utilizada a técnica de espectroscopia de reflectância associada a análise petrografica. Foram utilizadas 61 curvas espectrais que foram normalizadas pela técnica de remoção do contínuo, onde foi possível individualizar as principais fases minerais, estabelecendo-se os seguintes zoneamentos minerais: (i) a zona de mármore, com feições de absorção em 2340 e 2475nm (C-O); (ii) a zona de tremolita mármore, com absorções típicas em 1393 (OH) e 2313nm (Mg-OH); (iii) a zona de granada-vesuvianita que apresenta absorção principal em 2215nm (OH); (iv) a zona de diopsídio-hornblenda com feição de absorção característica em 1153nm (Fe2+); (v) a zona de wollastonita tardia, que não apresenta assinatura espectral diagnóstica. Cristais de molibdenita ocorrem na interface de mármore com zonas de alteração granada-vesuvianita e diopsídio-hornblenda. Apenas houve um registro de afloramento de mármore portador de cristais de vesuvianita violeta com potencial gemológico, diferenciada de outras variações por absorções de Cr3+ em ~548 e 680nm. A partir das associações minerais e análise pontual da espectroscopia de reflectância, foram gerados índices espectrais, de forma a automatizar e otimizar a identificação de zonas potenciais a exploração de Mo, W e de vesuvianita gemológica. Os índices elaborados foram o índice espectral de mármore (MI = p 2414nm/p 2475nm), o índice espectral de tremolita mármore (TMI = p 1360nm/p 1393nm), o índice espectral da zona de granada-vesuvianita (GVI = p 2140nm/p 2215nm); o índice espectral da zona de diopsídio-hornblenda (DHI = (p 500nm/p 1153nm)/p 1380nm), e o índice espectral de vesuvianita violeta (VVI = p 476nm/p 548nm). Esta metodologia baseada na caracterização espectral e criação de métricas espectrais pode ser usada como guia exploratório para ocorrências e depósitos de Mo e/ou W e vesuvianita violeta que apresentem um zoneamento mineral semelhante ao de Umbuzeiro Doce.

 

Palavras-chave: Skarn; Umbuzeiro Doce; Índice espectral; Província Scheelitífera.