Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 19 em 2017

 

Aluno(a): Renan Siqueira

 

Orientador(a): Prof. Dr. Alcides Nóbrega Sial

 

Coorientador(a): Prof.ª Dr.ª Valderez Pinto Ferreira (UFPE)

 

Título: “PETROLOGIA E GEOQUÍMICA DE UM PLÚTON GRANÍTICO COM EPIDOTO MAGMÁTICO E CLINOPIROXÊNIO, TERRENO CACHOEIRINHA-SALGUEIRO, ZONA TRANSVERSAL, NORDESTE DO BRASIL”

 

Data: 20/10/2017

 

Horário: 9h

 

Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia, localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Alcides Nóbrega Sial (Orientador)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Adejardo Francisco da Silva Filho (PPGEOC/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Anelise Losangela Bertotti (UFPE)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Sérgio Pacheco Neves (PPGEOC/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Carla Joana Santos Barreto (UFPE)

 

Resumo:

 

O batólito Ediacarano Tamboril intrudiu os metassedimentos do terreno Cachoeirinha-Salgueiro no Domínio da Zona Transversal, Nordeste do Brasil. Este batólito, de granulação média a grossa, é formado por clinopiroxênio-biotita tonalito a granodiorito, contendo anfibólio e epidoto magmático e apresenta duas fácies. Presença de xenólitos de anfibólio angulares, que podem ter sua origem na fonte do magma. Valores de SiO₂ em rocha total variam de 62,07 a 68,34%, K₂O + Na₂O de 6,2 a 8,6%, #Fe de 0,61 a 0,74, valores de TiO₂ são =0,88 % e de Nb, =14ppm. Elementos maiores apontam este batólito como cálcio-alcalino de médio a alto-K, metaluminoso, com características de granitos magnesianos do tipo Cordilheirano. Diagramas discriminantes de ambientes tectônicos indicam uma origem pós-colisional e em arco vulcânico. Análises minerais em feldspato mostram composição entre oligoclásio e andesina, anfibólio entre endenita e ferro-edenita, assim como clinopiroxênio classificado como salita. Biotita rica em potássio e ferro, próximo à composição da annita e cálcio-alcalinas, com origem primária e primária reequilibrada. Análises de titanita apresentam Al intermediário (0,16-0,44), mas mostram correlação positiva entre Al e Fe, sugerindo alta pressão de cristalização. Epidoto com 18-21mol % Pistacita é compatível com fugacidade de O₂ alta (fO₂ = 10^-16 a 10^-19), entre os tampões FMQ e HM, apesar da susceptibilidade magnética (MS) ser baixa (< 0.30 x 10^-3 SI), que indicaria uma fugacidade baixa. O barômetro Al-em-hornblenda indica pressões de solidificação entre 4,9 e 7 kbar e o termômetro anfibólio-plagioclásio aponta temperaturas de cristalização entre 600 e 683°C. O termômetro clinopiroxênio-hornblenda aponta temperaturas de cristalização entre 700 e 775°C. As temperaturas estimadas para o liquidus utilizando o teor de zircônio ficam entre 790 e 830°C. A razão inicial ⁸⁷Sr/⁸⁶Sr retrocalculada varia entre 0,708 e 0,711, T_DM de 1.0 a 1.2 Ga e  eNd de -0,37 a -2,33, numa variação típica para granitos com epidoto magmático no terreno Cachoeirinha-Salgueiro. d¹⁸O em cpx varia de 8,89 a 13,42, em quartzo de 9,98 a 14,16 e em biotita, de 6,66 a 10,14. d¹⁸O do magma calculado a partir de do d¹⁸O de zircão varia de 9,3 a 11,9 ‰.

 

 

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