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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 16 em 2017

Defesa da Dissertação de Mestrado: “TAXONOMIA E PALEOECOLOGIA DE FORAMINIFEROS E OSTRACODES DA FORMAÇÃO ROMUALDO, CRETÁCEO INFERIOR DA BACIA DO ARARIPE – PE”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 16 em 2017

 

Aluno(a): Rilda Verônica Cardoso de Araripe

 

Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Alcina Magnólia da Silva Franca

 

Coorientador(a): -

 

Título: “TAXONOMIA E PALEOECOLOGIA DE FORAMINIFEROS E OSTRACODES DA FORMAÇÃO ROMUALDO, CRETÁCEO INFERIOR DA BACIA DO ARARIPE – PE”

 

Data: 31/08/2017

 

Horário: 14h

 

Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia, localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Alcina Magnólia da Silva Franca (Orientadora)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Alcides Nóbrega Sial (PPGEOC/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Fabiana Silva Vieira (UFS)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Paula Andrea Sucerquia Rendón (PPGEOC/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof.ª Dr.ª Renata Moura de Mello (CENPES/PETROBRAS)

 

Resumo:

 

O estudo da associação de microfósseis da Formação Romualdo foi realizado em 50 amostras de calcarenitos e argilitos, situados no nível das concentrações de fósseis de invertebrados marinhos e nos calcários coquinoides, que compõe os estratos de caráter transgressivos da Formação Romualdo, Bacia do Araripe-PE. As amostras analisadas provêm de cinco afloramentos (Cedro, Santo Antônio, Arrojado, Canastra e Torre Grande), localizados nos municípios de Exu e Araripina na porção centro-sul e sudoeste da bacia. As amostras foram analisadas em laboratório obedecendo o protocolo metodológico padrão de estudos de foraminíferos e ostracodes. Foram reconhecidas quatro biofácies, dentre associações de foraminíferos e ostracodes. Foram identificadas 10 espécies de foraminíferos bentônicos e registrada a ocorrência de foraminíferos planctônicos. Tal associação é tipicamente de ambiente marinho raso a lagunas hipersalinas, e demonstra uma afinidade com a fauna tetiana através da presença de espécies do gênero Agathammina. No que se refere aos ostracodes, foram identificados cinco espécies, consideradas de ambiente mixohialino e estaria resistindo à variação de salinidade ocorrida durante deposição da Formação Romualdo. Além da análise taxonômica, foram realizadas análises isotópicas em amostras de três afloramentos (Arrojado, Canastra e Cedro). Os dados de oxigênio indicaram águas com temperaturas elevadas e presença de calcários marinhos em todos os afloramentos. Para os dados isotópicos de carbono os valores indicam ambiente anóxico e com alto teor de matéria orgânica. No afloramento Cedro, ocorreu uma variação positiva nos dados isotópicos de carbono sendo interpretada como um pulso transgressivo. De acordo com análise da associação de microfósseis e a análise isotópica foi possível concluir que a porção centro-sul da Bacia do Araripe (Cedro e Santo Antônio) possui maior representatividade da influência marinha que na porção sudoeste. Dessa forma, a ingressão marinha ocorrida no Aptiano, poderia ter atingido primeiramente a parte centro-sul da bacia, com sentido N/NE.

 

Palavras-chave: Transgressões; Paleoclimatologia; Microfósseis Carbonáticos; Paleoecologia; Geoquímica.

Data da última modificação: 29/08/2017, 17:59