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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 1 em 2018

“CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-ESTRUTURAL DAS ESTRUTURAS DE DISSOLUÇÃO POR PRESSÃO (ESTILÓLITOS), FORMAÇÃO CRATO, BORDA NORTE DA BACIA DO ARARIPE”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 1 em 2018

 

Aluno(a): Márcio Lima Alencar

 

Orientador(a): Prof. Dr. José Antonio Barbosa

 

Coorientador(a): Prof. Dr. Tiago Siqueira de Miranda (UFPE)

 

Título: “CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-ESTRUTURAL DAS ESTRUTURAS DE DISSOLUÇÃO POR PRESSÃO (ESTILÓLITOS), FORMAÇÃO CRATO, BORDA NORTE DA BACIA DO ARARIPE”

 

Data: 23/01/2018

 

Horário: 14h

 

Local: Sala de Projeções do Departamento de Geologia, localizada no 5.º (quinto) andar do edifício escolar do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. José Antonio Barbosa (Orientador)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (PPGEOC/UFPE)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Francisco Cézar Costa Nogueira (UFCG)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini (PPGEOC/UFPE)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. David Lopes de Castro (UFRN)

 

Resumo:

 

O presente estudo investigou as características e a origem dos estilólitos verticais de pequenas dimensões, que ocorrem nos calcários laminados da Formação Crato, Bacia do Araripe. Esta pesquisa foi motivada pela importância deste tipo de feição para a caracterização de reservatórios de hidrocarbonetos, e pelo fato de que os laminitos da Formação Crato representam  um exemplo análogo a fácies de reservatórios do intervalo pré-sal. A abordagem do tema se baseou no estudo detalhado de campo, incluindo a investigação da distribuição estratigráfica das estruturas, e aspectos morfológicos de centenas de ocorrências. Foi aplicada a técnica de scanline linear, para avaliar os padrões de distribuição (freqüência, clusterização). Também foram levantados perfis resistência mecânica in situ com esclerômetro. Análise petrográfica foi conduzida para definir as características microscópicas e processos diagenéticos (luz transmitida, catodoluminescência e MEV). Os estilólitos apresentam uma combinação de três padrões: retangular, com picos e ondulado, e estão distribuídos em duas famílias principais: set 1 com trend NE-SW com espaçamento clusterizado, e Set 2 com trend SE-NW, e espaçamento clusterizado.  A relação temporal de dos estilólitos e outras estruturas sin e pós-deposicionais, indicam que estes se formaram durante o início da meso-diagênese, quando o soterramento alcançou centenas de metros. Os estilólitos são posteriores a formação das estruturas produzidas por sismicidade e anteriores a formação de estruturas rúpteis como os veios de calcita e gipsita. Os estilólitos são mais freqüentes em camadas que apresentam maior resistência mecânica, e menor permeabilidade. As evidências sugerem que sua origem se deveu ao aumento de pressão hidrostática localizado em determinados níveis do calcário laminado, controlados pela presença de heterogeneidades, baixa permeabilidade da rocha e a formação de selo competente sobre os calcários.

 

 

Palavras-chave: Bacia do Araripe; Laminitos; Estilólitos Verticais; Pressão Hidrostática.