Pós-Graduação em Educação Física  – UFPE

Defesa de Dissertação de Mestrado Nº  02
 

Aluno: Carlos Gilberto de Freitas Junior
Orientador: Prof. Pedro Pinheiro Paes Neto

 

Título: DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO COM COLETES DE PESO EM ATLETAS DE VOLEIBOL: EFEITOS NO DESEMPENHO FÍSICO E CARGA INTERNA PERCEBIDA.

Data: 20/02/2018 
Hora/Local: 09h – Sala de aula 01 - PPGEF
Banca Examinadora:

Prof. Pedro Pinheiro Paes Neto ( UFPE / Departamento de Educação Física ) 
Prof. Gilmário Ricarte Batista (UFPB / Departamento de Educação Física )
Prof. Leonardo de Souza Fortes ( UFPE / Departamento de Educação Física )  

 

 

Resumo:

 

Esta investigação objetivou verificar o efeito de diferentes estratégias de treinamento usando coletes de peso sobre o desempenho físico de atletas de voleibol e analisar a carga interna de treinamento. Realizou-se um estudo experimental com 17 voleibolistas masculinos, participantes de programa de treinamento por seis semanas. Eles foram randomizados em três grupos: uso de coletes de peso durante os treinamentos pliométricos (WPG), uso de coletes de peso durante os treinamento técnico-táticos (WTG) e grupo controle (CG). Cada colete pesava 7,5% da massa corporal do atleta. Os testes utilizados para avaliar as variáveis físicas foram: salto vertical com contra movimento (SCM), saltos sucessivos de contexto intermitente (TSCI₆₀) e teste de agilidade (T’test). A carga interna de treinamento acumulada no período (CTST-acumulada) foi quantificada pelo método PSE-sessão. A ANOVA two way mostrou que os três grupos melhoraram no SCM (p¿0,001), no TSCI₆₀ (p¿0,05) e no T’Test (p¿0,05). A inferência baseada na magnitude indicou que o WPG e o WTG foram “possivelmente” e “muito provavelmente” benéficas em relação ao CG. De acordo com a ANOVA one way, as CTST-acumuladas não apresentaram diferenças entre os grupos e baseada na ANOVA two way, as PSE-sessão dos grupos não apresentaram diferença da predita pelo técnico em nenhuma das sessões analisadas. Conclui-se que o treinamento com coletes de peso mostrou-se eficiente para aumentar o desempenho físico em voleibolistas, não influenciando na percepção da carga interna de treinamento.