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Probabilistic Model for Quantitative Risk Assessment of COVID – 19: the case of a patchy environment with potential for migration between continents.

Este trabalho foi desenvolvido pelos  professores Heitor Duarte e Marcio das Chagas Moura dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Produção da UFPE, respectivamente. Também são autores o mestrando Paulo Siqueira do PPGEP-UFPE e Alexandre Calumbi. O artigo foi submetido ao International Journal of Hygiene e Environmental Health e está, atualmente, na segunda rodada de revisões.Trata-se da apresentação de um modelo probabilístico desenvolvido para quantificar os riscos da explosão do novo coronavírus demonstrado através uma Análise Quantitativa de Riscos Microbianos (AQRM).

        Embora autoridades de saúde do mundo todo tenham discutido muitas estratégias para controlar a disseminação do COVID-19, o risco microbiano para a população mundial associado a tais estratégias ainda não está totalmente claro. Portanto, foi conduzida uma Análise Quantitativa de Riscos Microbianos (AQRM) para prever riscos relativos a futuros cenários e avaliar a eficácia de diferentes ações de gestão desde 17 de março de 2020 até 16 de março de 2021.

          Um modelo probabilístico foi desenvolvido para quantificar os riscos da explosão do novo coronavírus (i.e., mais de 25% da população mundial infectada, taxa similar à da gripe espanhola). Por meio desse modelo, a AQRM foi conduzida para uma variedade de cenários, incluindo isolamento social de jovens e/ou idosos, restrições de viagens e uso de tratamentos médicos, tudo de modo a ajudar a reduzir as mortes.

              Os riscos para cada cenário foram quantificados, categorizados e ranqueados. A estimativa é que, na ausência de intervenções, a COVID-19 tenha 100% de risco de explosão, algo que seria muito provável de acontecer em nove semanas; levaria a uma taxa de infecção esperada de 34% (2,6 bilhões) da população mundial e 67 milhões de mortes até meados de março de 2021; e a África seria o continente com o maior número esperado de infectados.

              O modelo foi validado comparando-se os dados reais com os valores previstos desde 17 de março até 28 de abril de 2020, e foi mostrado que os resultados desse período são consistentes com um cenário em que tudo continua normal na Ásia e há mitigação moderada em todos os outros continentes. Para este cenário, espera-se 55% de risco de explosão, taxa de infecção de 22% (1,7 bilhões) da população mundial e 22 milhões de mortes até meados de março de 2021. Por fim, medidas rigorosas de mitigação em todos os continentes podem reduzir esses números esperados para: 7% de risco de explosão, taxa de infecção de 3% (223 milhões) da população mundial e 1,5 milhões de mortes.

>>Acesse o Artigo Completo.

Data da última modificação: 05/05/2020, 20:50