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Rádio Universitária Paulo Freire será inaugurada oficialmente na segunda-feira (19)

Programação inclui programas produzidos por alunos bolsistas, estudantes de Comunicação Social e selecionados na Chamada Pública 2019

Em funcionamento desde fevereiro, a Rádio Universitária Paulo Freire (820 AM), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), vai ser inaugurada oficialmente na próxima segunda-feira (19), às 11h30, no prédio da rádio, anexo à Reitoria. A novidade é o lançamento da programação definitiva, que inclui programas produzidos pelos alunos bolsistas, pelos estudantes de Comunicação Social dos Campi Recife e Caruaru e pelos selecionados na Chamada Pública 2019

A professora Paula Reis, do Departamento de Comunicação Social, da equipe gestora, destaca a importância da participação da sociedade na programação da rádio. “Estamos fazendo jus ao slogan ‘a rádio que fazemos juntos’”, comemora. A emissora foi criada por Paulo Freire em 1963 como parte do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. A rádio é gerida pelo Departamento de Comunicação e vinculada ao Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias (NTVRU).

COMPROMISSO - A rádio-escola tem como compromisso seguir os princípios da comunicação pública; da participação social; da laicidade; e da pesquisa e inovação, visando a uma formação profissional e ética com alto nível de excelência e a um profícuo diálogo entre a Universidade e os diversos segmentos da sociedade, na perspectiva do fortalecimento da cidadania, da democracia, dos direitos humanos e do sistema público de comunicação.

CRIAÇÃO – A Rádio Universitária AM 820 foi criada quando Paulo Freire esteve à frente do Serviço de Extensão Cultural da Universidade de Recife, embrião do que veio a se transformar depois na Pró-Reitoria de Extensão da UFPE. Denominada na época de sua criação, em 1962, como Rádio Universidade, a emissora fazia parte de um projeto educacional liderado por Paulo Freire e prova disso foi, por exemplo, o programa radiofônico Cultura Popular e Alfabetização levado ao ar pelo Movimento de Cultura Popular.

A mudança do nome da emissora, que marca a sua nova fase, justifica-se não apenas pela homenagem ao seu fundador, mas também pela influência do pensamento paulofreiriano na concepção da rádio-escola: de um lado, a identificação e valorização da cultura e saberes das classes populares, e, de outro, a aposta em um conhecimento que se constrói junto, a partir de mecanismos de participação e reconhecimento do outro, conforme evidencia seu slogan de construção coletiva.

Data da última modificação: 16/08/2019, 13:42