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Educação e interseccionalidade é tema da nova edição da Revista Interritórios

Intitulada "Educação e Interseccionalidades: cartografias de um campo do saber" a edição reúne treze trabalhos referenciados nos Estudos Interseccionais na Educação que problematizam a perpetuação de desigualdades e as possibilidades de superação de injustiças sociais

A décima edição da  Revista Interritórios, intitulada "Educação e Interseccionalidades: cartografias de um campo do saber", organizada pelos professores Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda, Maria do Carmo Gonçalo Santos, ambos da Universidade Federal de Pernambuco, e Márcio Caetano, da Universidade Federal do Rio Grande, reúne treze trabalhos referenciados nos Estudos Interseccionais na Educação que, dialogando com outras dimensões das diferenças, problematizem a perpetuação de desigualdades e as possibilidades de superação de injustiças sociais.

A interseccionalidade, nos campos de produção de conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais, contribui para situar as relações e interdependências dos marcadores das diferenças (etnorraciais, gênero, religião, regionalidade, geração, classe, sexualidades etc.); bem como, evidenciar as conexões das estruturas de exclusão, das representações simbólicas e das relações de poder da matriz colonial. Nesse sentido, a proposta do Dossiê foi reunir trabalhos que possibilitem novos olhares na compreensão dos fenômenos sociais no campo da educação, em espaços escolares e não escolares, por exemplo.

A Interritórios é um periódico de produções científicas, acadêmicas e culturais que tem como objetivo constituir-se como interface entre a área da educação e as demais áreas do conhecimento e da cultura, centrada numa aproximação dialógica entre o Brasil, sobretudo do Norte-Nordeste brasileiros, a América Latina, o Caribe e a África.

A revista produzida pela Universidade Federal de Pernambuco, pelo Programa de Educação Tutorial Infoinclusão (PET/MEC) e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea (PPGEduC), do Centro Acadêmico do Agreste, passou a ter periodicidade quadrimestral em 2020 e conta com a colaboração de pesquisadores do Brasil e do exterior.
Data da última modificação: 22/04/2020, 11:10