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Projeto Relicários recebe o pianista pernambucano Antonio Nigro no domingo (18)

Apresentação ocorrerá na Estação Central Capiba – Museu do Trem, às 11h

Da assessoria do evento

O projeto “Relicários: Memórias Do Som”, série de 16 recitais de música clássica iniciado em junho, continua no próximo domingo (18) com mais um grande concerto. Desta vez, o Estação Central Capiba – Museu do Trem vai receber o pianista pernambucano Antonio Nigro, que fará uma apresentação especial com peças de Schumann, Villa-Lobos, Schubert, Ernesto Nazareth e Marlos Nobre. A iniciativa é incentivada pelo Funcultura, Fundarpe e Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e os ingressos custam R$ 2,00 (meia a R$ 1,00) com renda revertida para o Lar Fabiano de Cristo e começa às 11h.

Recitalista, camerista, concertista e professor, Antônio Nigro vem atuando nos últimos anos na cidade do Recife onde desenvolve um trabalho de sensibilização à música pianística. Como recitalista destacam-se recitais na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro e em várias cidades da Alemanha entre 1998 e 2010, onde pôde difundir e disseminar o gosto pela música brasileira para piano. 

Foto: Divulgação

Antônio Nigro é recitalista, camerista, concertista e professor

Nigro atua também interpretando obras camerísticas, e nessa ambiência percorreu a América Central, Europa e Ásia a convite do Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty. A música brasileira se fez presente nesses recitais com o Duo Viola e Piano (Sávio Santoro e Antonio Nigro). Tocou em Santo Domingo, Santiago de Los Caballeros, Bucareste e recitais por várias cidades da Saxônia e Anglo-Saxônia. Mais recentemente, seus trabalhos camerísticos concentraram-se na música para violoncelo e piano, com o Duo Pedro Huff e Antonio Nigro.

Como solista, trabalhou com a Orquestra Sinfônica da Paraíba, a Medizinisches Orchester, a Orquestra de Câmara da UFPE, Orquestra Criança Cidadã, com a Orquestra do Alto do Céu e a Orquestra Sinfônica da UFPE. Em 2016, realizou a direção musical da ópera brasileira “Domitila” de João Guilherme Ripper, sob direção artística de Luiz Kléber Queiroz. Desde 2013, desenvolve um trabalho pedagógico como professor nos cursos de Música –bacharelado em Piano e licenciatura em Música da UFPE. Coordena a pós-graduação em Pedagogia do Instrumento (lato sensu) que se encontra em sua 3ª edição.

A Sala multiuso – que pode abrigar um público de até cem pessoas – será o palco do Canção Brasil. O projeto Relicários: memórias do som levará 4 concertos ao local até o final do ano, quando finaliza.

Programa

Franz Peter Schubert (1797-1828)
Improviso nº 3 em Si bemol Maior, op 142

Robert Schumann (1810-1856)
Cenas Infantis, op. 15
De Povos e Terras distantes – Uma história curiosa – Cabra-Cega – Criança suplicante – Completamente feliz – Grande acontecimento – A sonhar – À Lareira – Cavaleiro do Cavalo de Pau – Quase demasiado sério – Assustador – Criança a adormecer – O poeta fala

Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº. 4 – Prelúdio
Valsa da Dor
A Lenda do Caboclo
Ciclo Brasileiro nº 2 – Impressões Seresteiras

Ernesto Nazareth (1863-1934)
Epônina – valsa
Brejeiro
Odeon

Marlos Nobre (1939)
Nazarethiana
Frevo

Data da última modificação: 28/11/2018, 15:23