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Consulado do Reino Unido e o UK-Brazil Tech Hub visitam UFPE para conhecer projetos de inovação

O grupo foi apresentado a vários projetos estratégicos, startups e laboratórios ao longo de dois dias

Representantes do Consulado do Reino Unido no Recife e do UK-Brazil Tech Hub conheceram, no início deste mês, o ecossistema de inovação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O grupo foi apresentado a vários projetos estratégicos, startups e laboratórios ao longo de dois dias e conversou sobre áreas que estão em sinergia com programas de incentivo à pesquisa oferecidos pelo Reino Unido.

A primeira parte da visita organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesqi) ocorreu de maneira virtual por conta das fortes chuvas que caíram no Recife no último dia 6. Desse modo, foi possível apresentar as startups e projetos do Programa Institutos Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (INCTs) para a cônsul interina do Reino Unido em Recife, Larissa Bruscky; para a assessora da cônsul, Cecília Tenório; para a diretora do UK-Brazil Tech Hub, Andrea Motta; para a Head de Operações do UK-Brazil Tech Hub, Gabriela Figueiredo; e para a assessora de comércio internacional do Consulado, Seline Lins.

Durante a reunião on-line, a professora Veronica Teichrieb mostrou um tour virtual pelo Centro de Informática (CIn). À tarde, teve início o primeiro bloco de apresentações, que foi dedicado às startups e projetos estratégicos da UFPE.

Como parte do tour virtual pelo CIn, os professores Cristiano Coelho de Araújo e Geber Lisboa Ramalho falaram sobre a disciplina de formação empreendedora, o Projetão; a professora Edna Barros comentou sobre pesquisas na área de robótica como o RobôCIn e drones. Na parte da programação dedicada às startups o professor Alex Sandro Gomes falou sobre a Viitra Inovações e a plataforma de ensino à distância Redu; o aluno Charles Nilton comentou sobre a atuação da RADinstruments na área de dosimetria; o aluno Alessandro Rodrigues de Amorim mostrou a Pluvi, especializada em aproveitamento de água para o consumo humano; Nayara Mesquita contou como a Reminera busca lidar com questões ligadas à degradação do solo e importação de fertilizantes químicos; José Yago Rodrigues mostrou um gel que está sendo elaborado pela Arqueatec para ser utilizado no combate a incêndios; os sistemas desenvolvidos para a indústria pela Iara Systems foram apresentados por Bernardo Reis e Vinicius César.

O segundo bloco foi dedicado aos INCTs sediados na UFPE. O professor Augusto Sampaio apresentou o Ines; o professor Cid Bartolomeu de Araújo comentou sobre a participação da UFPE na rede nacional INFO; a professora Helen Khoury falou sobre o início das atividades do Inais; e o professor José Lamartine Soares Sobrinho, representou a equipe da TEC.CIS 4.0.

Os docentes destacaram a importância de iniciativas como essas para a formação de estudantes, que são estimulados a desenvolver soluções para problemas reais, considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU). A equipe do Reino Unido afirmou estar em sintonia.

"Fico muito contente. Com esta breve amostra de tudo que está acontecendo, vemos que o caminho é esse mesmo. Vejo o potencial da UFPE nas mais diferentes áreas. Vamos fortalecer nosso Polo Tecnológico e queremos aproveitar o 'outro lado da rua', o Edifício Sudene, para possibilitar uma maior interação entre os diferentes laboratórios da nossa instituição, que fazem ciência da melhor qualidade", afirmou o vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo.

"Temos o objetivo de estimular o conhecimento dos alunos, para que eles busquem soluções inovadoras para desafios globais, pensando no desenvolvimento social. Está sendo muito bom identificar estas sinergias em nossos trabalhos. Isso é importante para que possamos entender como podemos apoiá-los como nossos programas, queremos aprofundar essas conversas", avaliou a Larissa Bruscky.

"Esta é uma grande oportunidade para conhecer mais sobre o que está em desenvolvimento na UFPE, que é uma universidade tão chave para o Brasil, escutar os desafios dos empreendedores e pensar no que a gente pode apoiar para que eles possam desenvolver suas ideias, acessando iniciativas do Reino Unido e aproveitando oportunidades do mercado britânico", ressaltou Andrea Motta.

Ela citou algumas possibilidades: "Temos o programa de bolsas Chevening, o British Council tem um programa para mulheres nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), algumas bolsas saíram para pesquisadoras do Recife. Vejo muitas oportunidades para trabalhar junto na parte de formação, estabelecer conexões. Aqui tem bastante alimento para a gente pensar em projetos em conjunto".

No segundo dia de imersão (terça, 7), a programação ocorreu de maneira presencial. O grupo conheceu o Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (Litpeg), a Biorrefinaria Experimental de Resíduos Sólidos Orgânicos (Berso) e o Departamento de Energia Nuclear (DEN). Os professores Antônio Antonino e Rômulo Menezes apresentaram ações do Observatório Nacional da Dinâmica da Água e de Carbono no Bioma Caatinga (ONDACBC) e as instalações da Berso. A professora Helen Khoury e conduziu as visitas por laboratórios e pelo Museu de Ciências Nucleares.

"Estamos entusiasmadas pensando na quantidade de possíveis parcerias a partir do que estamos vendo", comentou a Head de Operações do UK-Brazil Tech Hub, Gabriela Figueiredo.

Date of last modification: 23/02/2023, 11:39