News News

Back

UFPE lança Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia no Centro Acadêmico do Agreste

Novo curso foi criado para atender ao crescimento socioeconômico contínuo da região do Agreste

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) lançou na segunda-feira (4) seu novo curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) no Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru (PE), que ofereceu 40 vagas para o semestre 2022.1. O curso conta com as formações complementares de Bacharelado Interdisciplinar em Matemática Aplicada e Bacharelado Interdisciplinar em Ciência de Materiais.

O projeto pedagógico se propõe a atender uma mudança nos paradigmas educacionais que estabeleceram novas formações universitárias a partir de um olhar mais ampliado para as profissões e o mercado de trabalho. Saiba mais sobre como funciona o primeiro bacharelado interdisciplinar na Universidade, que foi criado para atender ao crescimento socioeconômico contínuo da região do Agreste, no site da Expo UFPE. 

Foto: Anderson Lima

Evento foi realizado no Auditório Mestre Vitalino, no CAA

Para o reitor Alfredo Gomes, o novo curso é um exemplo de resistência, resiliência e persistência para a implementação de bons projetos. “Queremos que esse projeto de bacharelado interdisciplinar possa contaminar, no sentido positivo, a Universidade, especialmente o CCEN [Centro de Ciências Exatas e da Natureza], o CTG [Centro de Tecnologia e Geociências] e o CIn [Centro de Informática]”, disse ele, no evento de lançamento no Auditório Mestre Vitalino, no CAA.

O gestor destacou a vantagem de o novo modelo permitir colocar, na perspectiva de formação dos estudantes, um prazo dilatado para decidir do ponto de vista profissional. “Eles podem viver o curso, estudar, aprender, observar, experienciar e tomar decisões mais consolidadas sobre seu futuro”, afirmou, ressaltando que esse modelo pode ser implementado em áreas estratégicas para o país.

O diretor do CAA, professor Manoel Guedes, disse que o curso precisa ser construído com os alunos, elogiou o time incansável que trabalhou por sua implementação e falou sobre a conexão intercampi com os cursos oferecidos no CTG e CCEN. O curso conta com uma estrutura enxuta com dez professores, em uma conjuntura de falta de abertura de vagas. “Não se consegue abrir cursos nessas condições se não for um esforço conjunto”, lembrou.

Para Guedes, o Campus do Agreste, por contar com diversas áreas de conhecimento, tem uma identidade própria marcada pela interdisciplinaridade. “O BICT casa perfeitamente com a proposta do próprio campus, de conectar as áreas e formar competências e inovação a partir dessas conexões de novos saberes. Esse curso está no lugar certo, no momento certo e vocês vão poder fazer a diferença”, disse aos estudantes presentes.

Também participaram da solenidade os professores Pedro Carelli, pró-reitor de Pesquisa e Inovação; Kátia Cunha, diretora de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação; Juliana Angeiras, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e da Natureza (Nicen) do CAA; Luiz Henrique Vilela Leão, coordenador do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia; e Nélio Vieira de Melo, do Núcleo de Formação Docente.

FUNCIONAMENTO - Em seu primeiro ciclo, o BICT pretende formar profissionais com uma visão interdisciplinar ampliada, que podem completar sua formação em diversas áreas de conhecimento em ciência e tecnologia e atender a diversas demandas do mercado nessas áreas: setores de pesquisa e desenvolvimento das indústrias locais, inovação em materiais, produtos e sistemas e, futuramente, com a articulação das saídas para as Engenharias.

A flexibilidade característica do formato de tais bacharelados permite a oferta de cursos de segundo ciclo (com mais um ano de formação) voltados para atender às demandas específicas que possam surgir ao longo do tempo na área de Ciências Exatas e Tecnologia. Assim, os cursos de Matemática Aplicada e de Ciência de Materiais serão opções imediatas para a formação desse segundo ciclo.

O curso espera atender os alunos da região que tenham interesse na área de tecnologia e ciências e uma formação flexível que permita atuar nas diversas áreas de desenvolvimento de novos materiais, de produtos, processos e sistemas, a fim de contemplar as demandas da indústria local, seja no polo de moda e confecções, no setor automotivo, de plástico, cerâmica, gesseiro, do Sertão ou do Recife e região metropolitana.

Date of last modification: 07/07/2022, 16:21