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Pós em Administração promove defesa de dissertação amanhã (31)

A apresentação será remota, via Google Meet, às 8h30

O Programa de Pós-Graduação em Administração (Propad) divulga a realização da defesa de dissertação da aluna Camila Bezerra Correia Neves, amanhã (31), às 8h30. Intitulado “O desempenho corporativo em ESG e a performance financeira das empresas brasileiras”, o projeto foi orientado pela professora Josete Florencio dos Santos, do Departamento de Administração.
 
A banca examinadora será composta pelos professores Renata Braga Berenguer de Vasconcelos (UFPB) e Vicente Lima Crisóstomo (UFC). A transmissão será via Google Meet, e os interessados em assistir devem entrar em contato com a mestranda através do e-mail camilabcneves@gmail.com. É recomendado que se entre na sala virtual com o microfone e câmera desligados.
 
Resumo
 
A dissertação buscou investigar se o comprometimento ambiental aliado ao desempenho corporativo em ESG (IESG) influencia a performance financeira (atual e futura) das empresas listadas na B3 no período de 2010 a 2021. As informações para mensurar o ESG, as emissões de CO² e o P& D ambiental foram coletadas dos Relatórios de Sustentabilidade, publicados nos website das empresas e no site da Comissão de Valores Mobiliários. Foi composto o Índice de Desempenho Corporativo em ESG (IESG) e as empresas com maiores pontuações identificadas operam no setor de consumo não cíclico, com pontuação média de 21 pontos. A análise foi feita por meio da regressão múltipla de dados com efeitos fixos. O desempenho corporativo em ESG melhora a performance financeira (Q de Tobin) atual e futura. Sobre o ROA não foi identificada influência do ESG. As práticas ambientais e de governança melhoram a performance financeira atual (Q de Tobin) futura (Q de Tobin e ROA) e não o foi constada influência das práticas sociais. As emissões de CO² deterioram a performance financeira atual (ROA) e também a performance financeira futura (ROA e Q de Tobin). Já os investimentos em P&D ambiental não influenciam o desempenho financeiro atual e futuro (ROA e Q de Tobin). O comprometimento ambiental (CO²) exerceu efeito moderador negativo sobre a relação do desempenho corporativo em ESG e a performance financeira atual e futura (Q de Tobin). Assim, o desempenho corporativo em ESG tende a ser mais elevado quanto menores forem as emissões de CO², ao passo que a performance financeira atual e futura são aprimoradas.
Data da última modificação: 30/05/2022, 14:01