A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está na colocação 9-14 no Brasil no Times Higher Education (THE) Impact Rankings 2021, que avalia como as universidades contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) em termos de pesquisa, divulgação e governança. No mundo, a UFPE está classificada no intervalo 301-400, com pontuação geral de 66.3-70.9. Os dados foram divulgados, na última quarta-feira (21), pela consultoria britânica THE.

Na comparação com o ano passado, a UFPE melhorou o seu desempenho no Brasil e a sua nota geral. Em 2020, estava na colocação 13-16 entre as instituições brasileiras, com pontuação geral de 61.5-68.0. A posição mundial permaneceu no intervalo 301-400.

O Impact Rankings de 2021 é a terceira edição, e a classificação geral inclui 1.115 universidades de 94 países/regiões. Os indicadores avaliados são cuidadosamente calibrados para fornecer uma comparação abrangente e equilibrada em quatro grandes áreas: pesquisa, administração, extensão e ensino.

Na edição atual, a classificação geral no mundo é liderada, pela primeira vez, por uma universidade do Reino Unido: a University of Manchester (pontuação geral de 98.8). Na sequência, da 2ª até a 4ª posição, estão as instituições australianas University of Sydney (pontuação geral de 97.9), RMIT University (pontuação geral de 97.8) e La Trobe University (pontuação geral de 97.3). A quinta colocada é a canadense Queen’s University, com pontuação geral de 97.0.

A principal instituição de uma economia emergente é a Universidade Chulalongkorn, da Tailândia, em 23º lugar (pontuação geral de 92.4). A Rússia é a nação mais representada na tabela com 75 instituições, seguida pelo Japão com 73.

Ainda na edição de 2021, a instituição mais bem avaliada no Brasil é a Universidade de São Paulo (USP), que está na 48ª posição mundial e tem pontuação geral de 90.0.

ODS – O ranking avalia o comprometimento das instituições em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.