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Aluna do curso de Economia vence o XVI Prêmio Pernambuco de Economia Dirceu Pessoa

Isabela Souza Furtado de Albuquerque Corrêa foi orientada pelo professor Rafael Vasconcelos

A estudante Isabela Souza Furtado de Albuquerque Corrêa, concluinte no semestre 2021.2 do curso de Economia, conquistou o 1º lugar no XVI Prêmio Pernambuco de Economia Dirceu Pessoa. Ela concorreu com a monografia “Difusão de Conhecimento e Desigualdade Salarial no Brasil”, orientada pelo professor Rafael Vasconcelos. 

O Prêmio Pernambuco de Economia Dirceu Pessoa é uma iniciativa do Conselho Regional de Economia (Corecon/PE), e tem por objetivo estimular e valorizar a qualidade das monografias de conclusão de curso de graduação em Ciências Econômicas no estado de Pernambuco. A solenidade de entrega da premiação ocorrerá durante o evento comemorativo ao Dia do Economista, no dia 10 deste mês, no auditório do Banco Central no Recife.

Resumo da monografia

O trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da difusão de conhecimento gerada pela importação de bens inovadores sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. Para isso, foram utilizados dados administrativos de depósitos de patentes e de trabalhadores das firmas brasileiras. Nossos resultados evidenciam que o depósito de patentes cresceu relativamente 30,7% nas firmas inovadoras que foram expostas primeiro ao choque de difusão no período de 1997 a 2015. Focando no fator trabalho, a quantidade de trabalhadores mulheres nas firmas diminuiu 8,1% naquelas em que houve exposição primária ao choque, entretanto, quando o quadro societário é majoritariamente feminino, a quantidade aumenta em 2,6%. Além disso, inferimos que o salário médio das mulheres cresceu 5,5%, e o dos homens 2,9%, enquanto em firmas cuja maior parte dos sócios são mulheres o salário relativo das mulheres cresceu 0,2%, tendo o dos homens diminuído 0,4%. Por fim, identificamos que a desigualdade salarial entre homens e mulheres reduz em 2,4% nas firmas pioneiras na difusão de conhecimento estrangeiro; em contrapartida, firmas com quadro societário majoritariamente feminino apresentam redução da desigualdade salarial em 0,8%. Desse modo, nossos resultados evidenciam uma redução da desigualdade salarial e aumento da participação feminina nas firmas inovadoras no Brasil, sem perda explícita de eficiência alocativa do trabalho.

Data da última modificação: 01/08/2022, 16:53