Na classificação nacional das instituições que concorreram, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ficou em 15º lugar no edital do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e em 7º lugar no edital do Programa de Residência Pedagógica, ambos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A quantidade de bolsas ainda não foi definida. As coordenadoras de cada programa são Cristiane de Arimatea Rocha (Centro Acadêmico do Agreste), da Residência Pedagógica, e Liliane Maria Teixeira Lima de Carvalho (Centro de Educação), do Pibid. O resultado preliminar foi divulgado ontem (29).

“Os dois projetos são resultado de um trabalho conjunto de várias licenciaturas envolvidas em parceria com a Proacad”, ressalta a pró-reitora para Assuntos Acadêmicos (Proacad), Magna do Carmo Silva. A pró-reitoria e as duas coordenadoras institucionais mobilizaram as diversas licenciaturas da UFPE, via editais internos, para apresentar subprojetos a fim de compor o projeto institucional dos dois programas. Os programas surgem como apoio aos cursos de licenciatura e, dentre os diversos objetivos propostos, visam qualificar o aprendizado e contribuir na permanência dos estudantes na universidade.

Realizada por alunos que já cumpriram mais de 50% do curso, o projeto institucional da Residência Pedagógica busca articular a teoria à prática para formação docente no âmbito das licenciaturas da UFPE. Os subprojetos, que compõem o projeto institucional aprovado, são nas áreas de Física, Matemática, Alfabetização/Pedagogia, Geografia, Química, Filosofia, Língua Portuguesa, Arte (Expressão Gráfica), Educação Física, Língua Inglesa e Língua Espanhola.

Já o Pibid é voltado para iniciação à docência, envolvendo alunos dos períodos iniciais do curso, que tenham menos de 50% da carga horária concluída. Os subprojetos que compõem o projeto institucional do Pibid aprovado foram apresentados pelos cursos de Pedagogia (Alfabetização), Artes (Expressão Gráfica), Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Matemática e Química.

Para a pró-reitora, os subprojetos têm um ponto em comum: todos tentam superar a dicotomia entre teoria e prática através de vivências formativas processuais e significativas nas escolas-campo, contemplando ensino, pesquisa, extensão e inovação. “Os cursos de licenciatura estão em fase de reforma curricular e, nesse contexto, os dois programas podem contribuir com o aprofundamento da discussão do papel do licenciando na relação universidade, escola e sociedade. É um rico espaço de aprendizagem para a formação docente nas mais diversas áreas”, ressalta.

Para a diretora de Gestão Acadêmica, Kátia Silva Cunha, a aprovação da UFPE nos editais é um significativo passo na permanência nos cursos de licenciatura e na inserção dos licenciandos. Ela destaca o uso de metodologias inovadoras, as estratégias de imersão no enfrentamento das dificuldades de aprendizagem e o estudo da Base Nacional Comum Curricular. “A formação sólida do licenciando e a garantia da excelência dos processos de ensino, de avaliação e de aprendizagem é uma das funções da UFPE”, afirma.